quarta-feira, outubro 25, 2006

Paralamas do Sucesso - Um dia em Provença

Agora, bem aí, aonde você está
Sozinha, olhando pro mar
Se o mundo parece não se mover
O que eu posso ser pra você?

Um atalho pra casa, uma folha no vento
O gesto gentil de alguém
Um agasalho quando escurecer
O que eu posso ser pra você?

Se nada anda, tenha a paciência
Retribua se alguém te sorrir
Cante uma canção pro seu bem-querer
O que eu posso ser pra você?

Um dia em Provença
Perto de Brignoles
O primeiro homem a pisar no sol
Só pra ver
O gelo da dor derreter
O que eu posso ser pra você?
É o que eu quero saber

segunda-feira, abril 24, 2006

Pequenos relatos

Faz um bom tempo que não escrevo, acho que me falta inspiração para tanto, não tenho mais a mesma vontade que antes tinha de tudo fazer, de tudo ler, de tudo ser. Creio que parte dessa vontade era fruto de algo que eu cortei; seria como querer correr sem pernas. Não chegaria a tanto, mas digamos que seria, correr com os pés descalços sobre cacos de vidro.
Neste meio tempo, de Blog desatualizado, descobri novos amigos. Uns ótimos, outros nem tanto. Descobri também que estou indo pelo caminho certo, que a venda que tapava meus olhos e que me fazia necessitar de ajuda para caminhar pelas estradas da vida, foi retirada. Agora o que me confunde é a diversidade e o que já não me enche os olhos são as imperfeições.
Vou ficando por aqui. Em breve, o Direito de Pensar estará no ar.

Conto com a ajuda de todos.

Turbo

Pequenos relatos

Faz um bom tempo que não escrevo, acho que me falta inspiração para tanto, não tenho mais a mesma vontade que antes tinha de tudo fazer, de tudo ler, de tudo ser. Creio que parte dessa vontade era fruto de algo que eu cortei; seria como querer correr sem pernas. Não chegaria a tanto, mas digamos que seria, correr com os pés descalços sobre cacos de vidro.
Neste meio tempo, de Blog desatualizado, descobri novos amigos. Uns ótimos, outros nem tanto. Descobri também que estou indo pelo caminho certo, que a venda que tapava meus olhos e que me fazia necessitar de ajuda para caminhar pelas estradas da vida, foi retirada. Agora o que me confunde é a diversidade e o que já não me enche os olhos são as imperfeições.
Vou ficando por aqui. Em breve, o Direito de Pensar estará no ar.

Conto com a ajuda de todos.

Turbo

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

A volta de quem não se foi

Olá Amigos,

Há um bom tempo, não escrevo por aqui. Eu estive bastante atarefado nos últimos dois meses, portanto, não dava para estar presente aqui. Segunda-feira começa as aulas, vai ser um pouco difícil "entrar no pique" novamente, ainda mais após tanto tempo de férias; estava ficando chato já, isso porque só estou à toa agora, na última semana.

Vou então falar da virada do ano: Não vi, não sei e ainda não compreendi. Ouvi uma meia dúzia de fogos de artifício, que por sinal, aqui em Juiz de Fora, foram muito superiores aos da praia de Copacabana, em tempo de execução. Em Copacabana, os fogos duraram aproximadamente 18 minutos, aqui em Juiz de Fora, até umas 04:00 horas da matina, eu ainda ouvia os fogos. Foi, ou não foi, superior?

Eu gostaria de falar de tantas coisas, que não sei por onde começar, quando consigo engendrar um prólogo, logo vejo que não poderei progredir, pois os assuntos não devem ser lidos por alguns, é o "preço do sucesso". Dou munição em demasia a certas pessoas, que muitas vezes usam isso contra mim, penso que as pessoas são amigas, porém muitas delas não o são. No âmbito profissional, por exemplo, vejo isso como inveja. Não sei se isso é das pessoas que são dogmáticas, ou se sou eu que tenho idéias subversivas. O fato é que isso, aliado a vários fatores, vem me causando um mal estar terrível.

Dia desses, para ser exato no último dia de janeiro, fui ao cardiologista, meio que às pressas, pois não estava me sentindo bem. Para a surpresa, do cardiologista, e minha, nada estava ocorrendo em meu, e no meu, coração. Trocadilho esdrúxulo este último. O fato é que eu não vinha me sentindo bem, alias ainda não estou. Ele disse, o médico, não meu coração, que eu estou ótimo, que tudo não passa de um stress, ansiedade e nervosismo. Se ele dissesse que eu estava mal, não quero nem pensar onde eu estaria agora.

É complicadíssimo! Eu eliminei um "problema", que na realidade foi um subterfúgio para não eliminar os problemas reais, que são maiores, em todos os aspectos. Ah! Vou parafrasear, enrolar e deixar dito nas entrelinhas. Fiz uma burrada, em prol de uma conclusão precipitada, falando a verdade, nem conclusão foi. A decisão passou-se tomada de teorias mirabolantes, oriundas desse grão de amendoim que funcionar, ora sim, ora não, dentro desse crânio raquítico que me pertence.

Ao menos uma coisa boa, uma, umaaaaaaaaaaaaaaaa, eu vou dizer. Hoje (ontem se você está lendo hoje), faz um mês que parei de fumar. Sem recaídas, sem chicletes, sem água, sem dar 5 pulinhos ao raiar o dia. Parei e pronto. Isso tem me deixado um pouco nervoso, tenho comido bastante, mas não me matou, o inverso procede.

Estou muito triste. Eu estava navegando por alguns sites, resolvi olhar o preço de meus livros base deste período, é de chorar. A passagem aumentou, é de chorar. O Bejanni está fazendo Direito, é de chorar. Nós elegemos o Aécio para governador, é pra rir ou pra chorar?
E não venham criticar o Lula com seu mensalão.

Hoje, até qualquer dia.
Turbo
Eduardo Xavier

Ps.: Caso encontrem muitos erros não chorem, não tive tempo de corrigir.