sábado, agosto 15, 2009

Vejo a fênix que renasce das cinzas
Ave mitológica que representa a esperança que nunca tem fim.
E vejo renascer meus ideais,
A busca incansável pela felicidade,
Algo que há muito tempo já não estava em mim.

Há pouco tempo atrás eu estava em combustão
Até que em cinzas me desmanchei
Não esperava me recompor tão rapidamente
E pensava em continuar entregue às cinzas.
Foi quando você chegou e me transformou em brasas
Pensei em não renascer, mas já era tarde demais.

Quando dei por mim minhas asas batiam
Sentia o vento cortar meu rosto
Enquanto as correntes de ar fluíam
Eu poderia sentir o seu gosto.

Meu voo solitário tinha um destino
Não era o sol que banhava a maré
Tampouco o céu que trazia o fascínio
Do sobrevoo de encontrá-la com fé

Quando aterrizei já me transformara em gente
Mas o espírito da ave ficou
O que me atraiu foi o riso inocente
E meu coração por ti congelou.
E hoje o homem que vos escreve
Parece mais um boneco de neve
Prestes a derreter por sua atenção
Por seus olhares, por seu coração
E assim renasce a fênix

segunda-feira, agosto 10, 2009

Há razões do coração que a própria razão desconhece.

Como entender um coração sem sequer olhar para a razão?
Não posso entender o que me faz gostar tanto de você.
A única coisa que quero é me aproximar sem pensar em te perder.
Como é complicado entender um coração.

Sei que isso pode não ser bom
Talvez não seja normal
Mas você vem me dando outro tom.
Delineando uma mulher ideal.

Sofri demais com vários relacionamentos
E agora tenho medo de me envolver
Mas você tem abalado os meus sentimentos
Faz-me sentir a paixão por sobreviver.

Entendo que não dou muita sorte no amor
Sempre encontro algumas pedras em meu caminho
Sinto-me em um filme de terror

Mas nada seria tão compensador como ganhar seus carinhos
Nada é tão agradável como estar perto de você
Seu sorriso me faz sentir em outra dimensão
Fico alegre, distraído, livre dessa solidão.

Lutarei todas as batalhas até ter você por só para mim
Jamais desistirei de ganhar essa guerra.
Pois sinto um vazio quando não estás por perto.
Mas quando te vejo, logo me completo.

É muito cedo para fazer previsões
Mas sei que com você não tenho somente segundas intenções.
Pois o Eduardo que lhe escreve é o mesmo que lhe beija
O Eduardo que existe de verdade, o mesmo que lhe deseja.

Talvez esteja sendo sincero demais e perdendo o meu tempo
Talvez você não queira nada com esse relacionamento.
Só que não desistirei jamais de lutar
Perdendo essa oportunidade única de amar.

Peça tudo o que o dinheiro não pode comprar
Dar-te-ei o céu, a terra, a água do mar.
Cobrirei seu corpo de carinhos
E te darei meu colo quando você chorar.

Entenda que temos oportunidades únicas.
Você e eu, sob uma mesma túnica.
Embalados pela mesma canção
Pelo mesmo sorriso
Pelo mesmo calor
Pelo mesmo sentimento
Pois ninguém entende
A razão da alma
E as vontades do coração.

quarta-feira, julho 08, 2009

Dúvida

Eu sou um número, mas não sei a seqüência lógica de meus algoritmos.
Eu sou corredor, mas não sei cadenciar, conseguir o melhor ritmo.
Eu sou a luz, mas não sei qual a fonte de tanta energia.
Eu sou feliz, mas não sei o que me dá tanta alegria.

Talvez eu seja uma letra, que dentre tantos alfabetos não consiga me identificar.
Talvez eu seja uma tartaruga, que de tanto viver só consegue se arrastar.
Talvez eu seja a escuridão, que de cada sombra extraia somente a solidão.
Talvez eu seja triste, que a cada erro eu não considere um perdão.

Poderia ser um desenho, e traçar meu futuro como bem entendesse.
Poderia ser relâmpago, e clarear minhas idéias sem que alguém as vendesse.
Poderia ser o Norte, e achar meu caminho como bem acreditasse.
Poderia ser o Sul, e deixar que um amor um dia me guiasse.

Mas eu não quero entender como as coisas acontecem.
Mas eu não quero entender porque as coisas me desobedecem.
Mas eu quero entender porque tudo é assim.
Mas eu quero entender a escolha que é melhor para mim.

Tenho facilidade de com palavras machucar a pessoa
Tenho dificuldade em me recuperar quando alguém me magoa
Mas se tenho facilidade de machucar
Deveria ter a facilidade de perdoar
Viver a arte eterna de amar?
Ou a paixão momentânea?
Não sei se amo à beira do mar,
Ou se me apaixono em cima da montanha.

domingo, março 23, 2008

Quando há duas soluções

É... quando há duas soluções, o que você faz?
Escolher uma pareceria claro, mas quando as duas soluções são convincentes, cada uma tendos seus prós e contras, cada uma com suas peculiaridades; o que fazer?
É mais ou menos o epiquirima "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". Ora, no final pegando ou comendo, o bicho vai sempre comer, ou pegar; que não faria qualquer diferença para aquele cuja a idéia real é fugir.
Mas fugir até quando?
A vida seria feita somente de fugas e subterfúgios, às vezes mesquinhos, para burlarmos nossa problemática diária?
Ou será que o Homem consegue encontrar, à sua maneira, uma forma de viver, e acima de tudo gostar dessa forma. Parece que estamos fadados a mudar, não importa a forma, não importa para onde, pra quê, como, não importa.

Vivo o dilema do "mato sem cachorro".

E agora? Latir ou Rosnar?

terça-feira, julho 31, 2007

Partir

Partir...
Sem ter para onde ir
Ficar...
Sem ter ao menos onde parar.

A incerteza do sucesso
A relatividade do fracasso
São situações cotidianas
Dessa vida tão mundana.

Eu não tenho bola de cristal
Mas já estou farto desse desatino
Chego até a me sentir mal
Sem saber de meu destino.

Nada pode ser previsto
Nem a previsão do tempo
Que erra sem você ter visto
A chuva chega a contento.

E dai?
Eu vou por ai.
Mas quero retornar
Sem saber onde chegar.

O que farei?
Jamais saberei
Uma certeza?
Um dia morrerei.

terça-feira, julho 24, 2007

Onde vai...

A praia se moveu e mais uma vez eu não vi
O que a água levou, nem ao menos sei
Trouxe o meu corpo, será que sobrevivi?
Ou seria mais uma imagem que inventei?

Com os sentidos perdidos
Sem saber o que fazer
Tentando externar os sentimentos escondidos
Esperando um dia sobreviver

E mais uma vez meu coração se envereda
Procura novamente ser feliz
Juro que não é uma queda
Pois agora somente você eu quis

E mais uma vez poder observar a água
Que leva e traz meu coração
Tentado desta vez não deixar qualquer mágoa
E curtir de vez essa grande paixão

E parece ser difícil de entender
Nunca ter ligado e agora te ter
Mas você pode começar a ver
Que o que menos quero é te perder

Como faz você gostar de mim?
Essa parece ser uma boa questão
Mas você com esse jeito assim
Conquistou meu coração.

Nada anormal
Isso é legal
Gostar de você
Com essa força descomunal

Quando beijo sua boca
Sinto a emoção
Não é coisa pouca
Vem lá do coração.

segunda-feira, junho 25, 2007

O que há de novo no velho

O compromisso de escrever às vezes é um pouco chato. Ter um blog e não escrever é como ter um carro sem pneus. Não serve para absolutamente nada, ou se serve, não tem “utilidade prática”. Se é que as idéias não são contraditórias.

Pior que ter o compromisso de fazer algo, é ter o compromisso de não fazer absolutamente NADA. É incrível como algumas pessoas reclamam da quantidade de compromissos com os quais se envolvem. Estou há dois meses sem nenhum comprometimento com o trabalho, sem nenhum comprometimento com o mundo, e o único que eu possuía, que era o “amoroso”, já foi para “o saco” também.

Credo! A angustia de ficar parado é enorme. Como alguém agüenta ficar dentro de casa, trancado, sem fazer nada? Como alguém pode assistir televisão o dia inteiro, sem fazer absolutamente nada de produtivo para humanidade? Ou trocando em miúdos, como ficar o dia inteiro parado, sem produzir absolutamente nada que gere algum retorno financeiro, nesse nosso mundinho capitalista?

Ah! Estou de saco cheio de não fazer nada. Estou fulo com Nosso Senhor governador que não tem a capacidade de agilizar a nomeação de uma meia dúzia de pessoas. É muito difícil.

Estou de saco cheio, não quero mais escrever texto aberto.

Vou tentar uma riminha qualquer.

Abraços

Senhor Governador
Eu sei que o senhor tem um bom coração
Se eu fosse Senador
Não estaria aqui implorando essa nomeação.

Eu sei que na Acadepol passei dificuldade
Mas lá eu tinha um meio salário de verdade
Após todo aquele curso de formação
Descobri que eu havia feito a pior opção.
Ralar demais na mão de um Delegado carrasco.
Enquanto os agentes ficam fazendo churrasco.

Ah se eu soubesse como era a vida de escrivão
Tivesse notado como essa vida é dura
Eu não estaria à toa, em casa, coçando o butão.
Esperando, sem dinheiro, a droga da sua assinatura.