quarta-feira, dezembro 21, 2005

FDS, PQP, TNC, VSFD

FDS pode ser interpretado de diversas maneiras, não quero que seja por FoDa-Se, gostaria que fosse a epítome exata para Fim De Semana, neste caso. Meu sábado foi ótimo, meu domingo nem tanto. Sábado eu pude perceber que as pessoas são desenhadas, rotuladas por outras; rótulos mesquinhos, pregados por pessoas que só vêem a casca. Como conhecer uma pessoa seja ela quem for, vendo somente a casca? Seria isso um pré-julgamento, é justamente a simples apreensão aristotélica levada à última causa. Consegui entender que não somos o que aparentamos ser, que dependendo do contexto em que estamos inseridos, somos obrigados a passar certa imagem, mas quando conseguimos penetrar por esta barreira, que é a imagem, tudo muda. Por trás de uma pessoa triste, pode existir alguém extremamente feliz, e por trás de uma pessoa muito feliz, que faz todos rirem, que encanta a todos, pode existir alguém extremamente triste.
Rotular, então, virou moda, isso é de praxe, as pessoas tentam colocar uma etiqueta em tudo o que vêem pela frente, incrível. Quebrar a casca, ver o que há por dentro, distorcer a idéia, é o caminho a ser seguido. Antes de fazer a idéia, a simples apreensão, você sabe, você conhece a fundo a pessoa? Ela, alguma vez, já disse a você quem ela realmente é? O que você sabe sobre a vida das pessoas?
Tudo o que você vê, pode não passar de uma camuflagem, que dá bioco à pessoa. Como julgar o gosto, ou o desgosto sobre alguém, sem saber a verdadeira forma de ser? O que deixamos transluzir, não quer dizer o que realmente somos. De que adianta ser "o adulto", quando você pode não passar de uma criança? Quando você não passa de um personagem de um conto de fadas, um personagem de Monteiro Lobato, um mito de Mark Twain.
O texto ficou desvirtuado, eu estava escrevendo com um outro sentido. O sentido de sentir-se admirado com a "queda da máscara" de uma pessoa, mas um fato último aconteceu, e fui obrigado a incluir também a face da decepção, com uma pessoa que não consegue entender o mundo, com uma pessoa que vive por um conto de fadas. Portanto entendam que é uma crítica dúbia, vai para as pessoas que pré-julgam a máscara e para as pessoas que não usam a máscara, mas abusam de uma "realidade paralela".
Vamos dar mais sentido à coisa, vou mudar o contexto.
A segunda situação...
Você acredita em anjos? Não sei quanto a você, mas eu acredito. Logicamente não acredito tanto quanto eu acreditava. O Homem tende a desprender-se do sobrenatural, do divino, a partir do momento que consegue explicar o mundo. Há séculos atrás, tudo era vontade divina. Os Índios, e também outros povos dançavam, faziam oferendas, preces e tantas outras ações, na esperança de acabar com o tempo seco, tudo era em prol da chuva. No Século XX, pudemos explicar a chuva, então a força divina não era mais o que movia a chuva, deixando assim de ser necessária para este feito.
Podemos tomar, por esse prisma, outros exemplos, doenças que eram incuráveis, a colheita mal sucedida, as pragas nas plantações e tantos outros "causos fortuitos" tinham explicações divinas. Hoje, podemos notar que nós somos e temos, as respostas para a maioria de nossos "conflitos", portanto o "divino", deixa de ser extremamente necessário; o divino deixa de ser a panacéia.
Não quero parecer anticristo ou coisa do tipo, creio em um "ser superior", creio que nada é por acaso. Também acredito que, até mesmo aquele que não crê em nada; crê, que em nada crê, portanto acredita em algo, como todos os outros.
O que estou tentando explicar aqui é que, não conseguirás descobrir a solução para teus problemas junto aos anjos, junto à Mãe Dinah. Você tem as respostas dentro de ti, e bem sabes que não conseguiras resolver teus problemas, quando eles não são seus, mas mesmo assim, insistes em crer que o são.
Estar "sozinho" quer dizer que você está único, que você está isolado. Até que ponto, podemos nos considerar sozinhos? O Direito diz que o Homem não consegue viver isolado, realmente não consegue; mas até onde eu saiba, somos constituídos de valores, e estes valores é que são os limiares do sozinho, ou em conjunto.
Disse e repito várias vezes, aqui neste canto, que todas as minhas atitudes, são baseadas em um horizonte de tempo de cinco anos. Não estou errado e não estou desfazendo-me deste pensamento. Pensar assim, não quer dizer que eu não possa gostar de alguém, ou que não possa fazer o que quero. O que não quero, é que não devo fazer. Vou fazer alguém sofrer por todo este tempo em troca de que? Meu mundinho anda mais complicado do que podem imaginar. O que tanto critico ando fazendo; simulo um mundo diferente, não para mim, mas para os que estão ao meu redor, a fim de minimizar os impactos, que meus desejos atuais poderiam causar. Aprendi a ser seco, para que as pessoas não esperem muito de mim, para que não se decepcionem com minhas atitudes no futuro. Não entendam como em todos os campos da vida, como todos os valores, somente parte deles, e o principal deles é o valor "Amor". Estou me deixando levar pelo andar da vida, sempre a vida nos revela surpresa, estou como dizem, tocando a vida. Realmente pode surgir outra pessoa, neste meio tempo, que compreenda o que quero dizer, que entenda realmente o Mundo como ele é.
Quem eu quero, e que está aqui, não entende o que quero, não me entende. E quem me quer, e que cada dia mais quero, está muito longe, às vezes penso que estou cedendo espaço demasiado a ela, para suplantar o espaço que foi deixado, por você, mas estou adorando isso.
Vive recebendo críticas por ser marxista. Por crer que o mundo se move por economia. As pessoas distorcem o que digo, e dizem que eu acho que é o dinheiro. Talvez seja, mas não o é, dinheiro é um mero papel de troca, algo que você cede em troca de algo, simples, ponto final.
Vou explicar como isso funciona.
Tomemos o salário médio da cidade, hipoteticamente você percebe R$ 500,00, está bem elevado para a cidade, mas vamos lá. 30% da sua renda seria para pagar pensão; grosso modo, você gastaria R$ 200 reais em alimentação (sem direito a refrigerante); morando em algum lugar habitável, gastaria em torno de R$ 250,00 em despesas de aluguel, água, luz e condomínio; R$ 135,00 em passagens à faculdade. Vamos esquecer outras despesas, saúde, vestuário, imprevistos, livros, etc. Esquecendo outras coisas "supérfluas", qual o resultado da conta? R$ 500,00 – R$ 735,00 = ? Ué, a grana não deu? Quanto malabarismo! E esquecemos de contabilizar muitas coisas, interessante! Ai você nota que gastou, brincando, R$ 150,00 em uma semana, "se divertindo". Sem fazer muito esforço, sem ir a algum lugar "bacana". Quando põe tudo na ponta do lápis, vê que é inviável. Portanto, ponha seu boné somente onde possa alcançá-lo.
Isso se chama CUSTO DE OPORTUNIDADE. Custo de oportunidade é aquilo de que você abre mão, para alcançar algo. Foi isso que eu fiz, simples. Agora entende? Não entende? Vamos então ao sermão.
Para você que nasceu no berço de ouro, nada faz diferença. Andar de ônibus é idiotice, pois você pode pedir ao papai para buscá-la. Comer "comida a quilo" é nojento, pois você pode comer finos pratos, é só passar o cartão de crédito e não se preocupar, o papai vai pagar essa fatura. Fácil, fácil. Espero, desta forma, ter sido claro, coerente e sincero.
Adoro ser "criança", tem muito valor saber fazer continhas de adição, subtração, multiplicação e divisão, sinceramente, diferença alguma vai fazer, se este ano não sobrar para o Natal. Maturidade, ser adulto, ser inteligente, é saber o que está fazendo, é pensar nos seus atos, antes de praticá-los. Entender que a vida não é um simples dormir e acordar, entender que a vida é uma competição, e que alguns já começam com vantagens. Maturidade é entender, que o padrão de vida, está atrelado a códigos "infantis" e facilmente soletráveis, PIB, SELIC, IDH, NASDAQ, BOVESPA, JUROS, PRODUÇÃO, CONSUMO, GASTO. Todos esses códigos, infantis, interferem no seu dia-a-dia, mas no seu caso, ainda não, pois há um código superior: PAI. E como o meu não é de OURO, com trocadilhos, por favor, nada posso fazer.
Nunca escrevi um texto tão abrangente, deve servir a todos. Posso dizer que sou fã da Natureza, me faz sentir bem. Logicamente há um custo para chegarmos à beleza natural. Admirar as mais belas paisagens e sentir-se parte do meio natural, respirar ar puro e verificar a simplicidade da natureza. Visitar uma floresta, um paraíso natural; purifica a alma, alimenta o corpo e capta energias. Compreenda o mundo como ele é.
Vou aproveitar este espaço para pedir desculpas, primeiramente por ter sido mesquinho, porém realista, na metade deste texto. Pedir desculpas também aos meus amigos, por não ter comparecido ao IRContro no sábado. Infelizmente alguns imprevistos me impediram, eu fui a um casamento e logo depois, não me senti bem, o que me impossibilitou de ir ao IRContro. Gostaria também de dizer que não me ausentei ao evento, pelas possibilidades de encontrar algumas pessoas por lá, isto é ridículo e vocês sabem, afinal, o Eduardo e o Turbo, sempre enfrentam os problemas de frente, dão a cara para bater e pagam o preço de seus atos, isso é coisa de criança?

Vamos fazer planos para Julho? Santa Maria – RS ? Ou trazer "Santa Maria" até mim? Ou finalmente saltar de pára-quedas?
Não podemos esquecer do ensinamento básico: Use o filtro solar, ou você poderá ficar queimado!!

Abraços
Turbo
Eduardo Xavier

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Recomeçar

Ainda que eu falasse a língua dos Homens e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria. Vamos abrir as portas da esperança, afinal, a esperança é a última que morre. Estou vivo novamente, desta vez, com os dois pés no chão.

Algo de novo está para acontecer, não é o novo Cross Fox, Ok? Eu ainda não sei o que vai acontecer, mas vai. Sei que o que vai acontecer é bom, como já disse em um post anterior; bom, não significa que é bom para todos, pelo menos tem que ser para quem almeja o que é bom.

Resolvi abrir um outro blog, desta vez para tratar de temas específicos, um blog voltado para Direito e Economia, um lugar para “meter o pau” e até mesmo ensinar algumas coisas. Quem sou eu para ensinar algo a alguém, mas todos temos o que aprender e mais ainda, todos temos a ensinar. Não sei quando esse blog entra no ar, nem sob qual nome, porém ele virá. Vou abrir espaço para estudantes colaborarem com matérias.

Até ontem, eu estava parado no ar, mas veio um furacão, para novamente ativar minha produção. Escrever não é uma tarefa fácil, necessitamos de inspiração, necessitamos de um marco teórico, acho que estou encontrando a base certa. A inspiração vem de longe, muito longe.

Acho que não importa muito de onde vem a inspiração (de onde, neste caso, significa o local e não de quem), o importante é que ela agora existe, existe uma inspiração novamente. Posso sentir Schoppenhauer fazer parte novamente de minha vida, a vontade. Lógico que os ensinamentos do mestre, estão muito ligados ao pragmatismo, acho que estou, de certa forma, também sendo pragmatista. O importante é ser feliz.

Para quem não sabe, há exatamente um ano, eu fazia parte da Rádio Mix, foi onde tudo começou. Lá, pude conhecer várias pessoas, apesar de ser uma rádio virtual, consegui angariar um bom público, conseguimos conquistar algumas pessoas, com uma forma extrovertida de conduzir uma rádio, com músicas diferenciadas e até de certa forma exclusivas. Quem não ouviu perdeu. A vinheta do Padre Marcelo cantando com o Chitãozinho e Xororó foi o ponto alto, quem se lembra disso?

Na Rádio Mix conheci uma pessoa, pela qual tive um sentimento muito forte. A rádio acabou, infelizmente. Depois da “queda” da rádio, afastei-me definitivamente do meio internautico, e por fim, perdi meu contato com essa pessoa. Não havia muita coisa a ser feita, essa pessoa, Paola, estava em Santa Maria, no Sul do Brasil; a distância era um problema e a falta de um meio de comunicação efetivo também.

Agora surge uma situação interessante, tudo começou com uma rádio, agora tudo recomeça com uma rádio. Parece que estou de volta ao meio “radialistico”, numa rádio de verdade, uma rádio comunitária aqui da Zona Norte, a programação básica, para uma zona norte, é Funk e Pagode, não sei quem terá paciência de ouvir meus Dances, Trances, Rock Brasil e Rock Internacional, espero que não caia MUITO a audiência.
O que me deixa intrigado é que tudo recomeça, o mundo gira, quem disse isso? Ok! Não interessa quem disse. O que me intriga é que ela surge novamente em minha vida.

Não entendam, o ficar intrigado, como algo ruim. Pelo contrário, é bom, muito bom. É interessante como as coisas acontecem, tudo começou com uma rádio e agora tudo recomeça com outra rádio, não que ela esteja aqui para me ouvir, ou para tagarelar comigo na rádio, mas é interessante o surgimento dela no mesmo contexto de quando ela surgiu da primeira vez.

Seria um aviso? Essas situações são normais? Coisa do destino? São tantas as perguntas a responder, não sou muito ligado a misticismo, para ser sincero não acredito, mas tudo em que não acredito acontece. As mais remotas possibilidades comigo, são possibilidades reais, sempre foi assim. Vou citar algumas coisas, teoricamente impossíveis, que aconteceram: Não cair “na vida”, após sair de casa; conhecer uma grande parte do Brasil; passar em um concurso; completar o segundo grau; ter filhos cedo; trabalhar em uma grande empresa, uma empresa em que você se sinta orgulhoso, cursar uma faculdade, estudar Direito. Todas estas coisas eram praticamente remotas, todas caíram em meu colo, todas foram “doadas” a mim por uma força “superior”. Tudo o que eu jamais imaginei, aconteceu. E porque não aconteceria novamente? Estão ai as provas.
Não quero entender o que tudo isso significa, quero agora é aprender. Aprender, aproveitar e ser feliz.

Pode pedir pra eu te seguir, eu estou preparado, pode implorar pra eu te buscar, pode confiar.


Turbo
Eduardo Xavier



DiViDiDos

Estamos divididos entre a noite e o dia
Os infelizes e os que querem areditar
Divdidos entre os que amam
Profundamente
E os que amam não amar
Estamos divididos
E por isso, perdidos
Entre cabos, fios e sinais
Estamos divididos
Afastados uns dos outros
Distante dos iguais
Estamos separados
Por cordas, braços e estradas
Estamos separados
Por fronteiras e pecados
Estamos separados
Por saídas e entradas
DIVIDIDOS E SEPARADOS
O amor virá
Quando tudo isso passar
Estamos divididos
Entre o hoje e o amanhã
O quew já foi e o que ainda virá
Didididos
Entre profundos e superficiais
Insensíveis e os que sentem demais
Estamos separados
Por cordas, braços e estradas
Estamos separados
Por fronteiras e pecados
Estamos separados
Por saídas e netradas
DIVIDIDOS SEPARADOS
O amor virá
Quando tudo isso passar

quinta-feira, dezembro 15, 2005

A história da noz

Era uma vez, uma noz, uma voz e o que seria de nós?

Vem chegando o natal. Natal de tantos significados, presentes, renascimento, enfim, algo a ser lembrado. Para outros o natal não representa muito, é somente mais uma data dos trezentos e sessenta e cinco dias e seis horas anuais. Eu não sei dizer onde me encaixo. Já tive natais ótimos, só não me lembro de quais, como também, já passei por péssimos natais, desses lembro-me perfeitamente.

Não importa muito o contexto, péssimo ou bom; para mim o natal é um preparativo para o ano novo, esse sim, deve trazer algo de bom. Mesmo que tudo ao seu redor, esteja, ou seja, péssimo, o ano novo é “a hora da virada”, é quando você repensa sua vida e tenta tomar um novo rumo, tenta melhorar de uma forma geral.

Infelizmente não tenho muito a mudar, tudo o que posso fazer, é bolar estratégias, de como agir, como ser, repensar minhas formas de expressão. Mudar minha vida não é meta para este ano novo. Vou até deixar uma meia na janela, pode ser que “Papai Noel” traga a solução para meus problemas. Pensando bem, vou colocar dez meias em cada janela, se ele trouxer uma solução de problema para cada meia, eu ficaria extremamente feliz. Caso ele queira resolver todos os meus problemas, eu acharia melhor arrendar uma malharia, assim desprezando uma provável escassez de fios, eu teria todos os meus problemas resolvidos.

E quem não tem problemas a resolver? Acho que todos temos, mas problemas de “A” a “Z”, incluindo alguns outros alfabetos, acho pouco provável. Acho que este natal será mais um dia típico, exceto por um fato: os amigos. Caso algum amigo me convoque, estarei lá. Pode ser que a partir daí, o natal melhore um pouco.

Acho legal passar o natal “em família”. Só que isso, para mim, é fantasioso demais. É um momento triste, pois você as famílias em confraternização, todos à mesa, uma ceia, presentes, tudo isso, me remete a tempos remotos. Falar de família é como falar de time de futebol, todos discordam de algo, todos concordam com algo e não há concordância alguma entre todos. Toda unanimidade é burra? Talvez. Acho que mais uma vez, vou “simular” meu natal, fazer caras e bocas, expressões de felicidade, e no final, após um cálice de vinho, chorar. Não dá nem para contar regressivamente, para trazer alguma emoção, pois é natal; as lágrimas ocorrem quase que instantaneamente, sem qualquer explicação.

Por incrível que pareça, meus melhores natais foram trabalhando, eram os mais divertidos. Não tínhamos tempo, para pensar em “família”, a existência ou não dela. Simplesmente era divertido, nada mais. Lógico, não posso esquecer do aniversário do Igor, véspera de natal, acho que foi o grande presente de Deus, por vezes, penso ser “presente de grego”, porém aquela coisa fofa, meu filho, ou não; não merece corroborar meus sentimentos ingratos, e por vezes, insensatos. Ele não é, e nunca deverá ser, o alvo de minha raiva, minha ira, de meus resmungos, contra algo, ou alguém.

Presentes de natal podem vir depois. Meu presente maior, veio após o carnaval. O café. Meu carnaval deste ano foi super legal, não fiz nada demais, mas estava com meus amigos, me divertindo. Eu e LP, atormentando São João Nepomuceno. Não tinha nada grandioso lá, como sempre; mas encontrei alguns amigos por lá, e estava na presença de um deles.

Vamos deixar a tristeza de lado, volto às nozes. Minha cesta de natal, proporcionou-me comê-las, não sou muito chegado, mas comi. Comedia é pegar o alicate para quebrar as nozes, por não estar presente em minha dieta, nunca tive vontade de comprar um quebra-nozes. Até pensei em alugar o DVD “O quebra nozes”, mas acho que não encontraria um manual de instruções, oferecendo-me a oportunidade de aprender a quebrar as tais nozes. Vou fazer uma doação ao GreenPeace, já com carta de recomendações, pedindo que eles escravizem esquilos, para que a industria das nozes já me mandem essa “budega” sem a casca.

Deu saudade da Bahia. Onde mais eu posso comprar uma caixa de supermercados, dessas de compras, cheia de cajus, por cinco reais? Onde mais eu posso comprar meio quilo de castanhas por três reais? Ôoo tempo bom! É foi muito bom, mas não abriria mão de meu “sossego” de hoje em dia, de minha faculdade, para voltar no tempo, JAMAIS. A lei áurea acabou né? Fala sério.

Estou pensando em viajar, não sei como, mas estou. Pensar é um ato legal, você pode viajar para o Iraque, sem se machucar, sem tomar um tiro, ou ser atacado por um carro bomba. Minhas “viagens”, agora, estão voltadas para o sul do Brasil. O sul tem algo que eu talvez, tenha deixado escapar, ou não. Acho que o Maomé aqui, não tem as mínimas condições, não agora, de chegar à montanha; mas o Maomé esperará a montanha chegar até ele. Ano que vem está chegando, o vestibular DO ANO QUE VEM também. Não queiram entender, se fosse para entender, eu explicaria explicitamente, não implicitamente, mas se queres saber, pergunte-me.

Estou escrevendo tanto que vou esgotar meus assuntos, já fiz passagens, neste texto, por todas as partes do Brasil. É fácil escrever, quando se tem um assunto como objeto, quando não o temos fica difícil.

Esta não é minha mensagem de natal, vou escrevê-la, antes do natal e vou postá-la.

Abraços a todos

Turbo
Eduardo Xavier

Ps. Na verdade continuo sobre a mesma condição, distraindo as verdades e enganando o coração. Até quando?

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Cotidiano

Eu sei! Estou devendo um texto polêmico. Estou devendo uma produção, um escrito à Kajuru. Talvez este fim de semana, eu escreva uma leva de textos, só assim conseguirei postar todos os dias da semana.

A semana anda muito corrida. Aproveitei as férias e estou malhando. uhahuahuauhauh É VERDADE. \O/ \O\ \O\ /O/ /O/ \O/ Dói! Dói muito.

Está difícil parar de fumar... tentarei novamente.

Eu sou brasileiro e só desisto quando me pagam bem.

Abraços

Eduardo Xavier
Turbo

terça-feira, dezembro 06, 2005

Férias....

Que maravilha! E eu que pensava que não suportaria esse segundo bimestre, do primeiro período, Ufa! Um amontoado de problemas me assolou nesse segundo bimestre, não conseguia estudar de tanto nervosismo, foi complicado. Problemas dos mais diversos, relacionamentos, barulho, desencontros, desentendimentos, erros, enfim não conseguia me concentrar. Consegui errar três vezes minhas tarefas essa semana que passou, tamanha era a bomba implantada em minha cabeça.

Eu estava confuso sobre minhas decisões, estava seco, minhas emoções findaram, do nada. Logo eu, emotivo ao extremo, imaginava que tinha “morrido”, só não havia deixado meu corpo. Felizmente tudo não passou de um vendaval, mas minhas decisões, minhas atitudes, sei muito bem, deixaram marcas. Sei que estas marcas estarão presentes no meu rosto, para o resto de minha vida; sei também que estas marcas serão uma fundamentação para outras pessoas, servirão de ponto de partida para inúmeros atos, espero que sejam positivos.

Não posso deplorar meus atos, sei que o que fiz foi para meu bem, mas o que é bem? O que é bom? O que é bom varia, depende muito da axiologia do indivíduo. Esses valores, principalmente o valor máximo, podem afetar “n” pessoas. O indivíduo faz de tudo para atingir seus valores, para que sua “pirâmide axiológica” seja atingida, seja cumprida à risca.

Bom para uns, ruim para outros, situei meu valor máximo na felicidade, não em curto prazo, mas sim em longo prazo. Não importa pelo que eu vá passar agora, meu horizonte está a cinco anos. A única coisa de que preciso neste momento é paz, paz para estudar, paz para trabalhar (de certa forma tenho), paz para ser feliz. Daqui a cinco anos, eu estarei bem velhinho, mudarei radicalmente minha vida, isso com certeza farei. Pergunto-me o porque de não fazê-lo agora, neste momento, aproveitar que o barco está afundando, e assim como o rato, abandonar logo o navio. Vem daí o conceito dos valores básicos, que atormentam minha mente. Como abandonar o barco e cair no mar, sem saber nadar? A possibilidade de o barco sugar-lhe, juntamente com seu desvairado fim, é enorme!

Não é difícil entender o por que de falar por metáforas, é necessário, evita exposição e diz tudo o que quero expor, sem a necessidade de utilizar palavras duras. Teoricamente não é necessário fazê-lo desta forma, visto que, a quem quero atingir, provavelmente, jamais lerá este blog.

Certas coisas não têm sido importantes para este que vos escreve, importante para mim, agora, tem sido o saber, o conhecimento. Terminar o curso de Direito com sucesso, será uma das coisas mais importantes desta conturbada vida. Minhas atitudes ao término de meus estudos, serão baseadas no meu cotidiano, no decorrer destes cinco anos. Não quero pensar no dia de hoje, vou pensar somente no dia de amanhã. Dando validade à regra, abrirei mão a duas exceções, o café e os estudos; são as únicas coisas em que pensarei no passado, presente e futuro.

Para terminar, não poderia deixar de evidenciar minha felicidade por terminar esse primeiro período com sucesso. Ao final, pude perceber, que todas as minhas notas estão acima da média da turma. Isso é bom, mas não deixemos o sucesso subir à cabeça.

Amanhã falarei sobre absurdos, não como críticas, mas como prova de que o “coração” fala besteiras, e grandes!

Abraços

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Amanhã

Bom dia,

Juro a vocês, não passa de amanhã um novo post kilométrico. É que hoje estou meio delirante, frenético, empolgado com as minhas notas. \o/

Amanhã eu "postarei".

Abraços a todos

Eduardo Xavier
Turbo

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Até segunda-feira....

Bom dia pessoal,

Como podem perceber, não postei mais nada após terça-feira.

Não!!!! Não desisti do Blog. É que a semana de prova é um porre!!! Hoje, felizmente é o último dia, tenho duas AV pesadas, IED e Economia. Normalmente eu saco muito de economia, ocorre que a matéria ainda é a introdução à Microeconomia, o máximo que falamos é sobre commodities. Ai fica difícil.

Preciso de 03 pontos em IED dos 8 possiveis, 3,4 em economia dos 07 possíveis.

As matérias em que eu esteva mais "ferrado" já dançaram. Ufa!


Deus que me ajude.

Um abraço a todos.

Eduardo Xavier
Turbo