terça-feira, dezembro 06, 2005

Férias....

Que maravilha! E eu que pensava que não suportaria esse segundo bimestre, do primeiro período, Ufa! Um amontoado de problemas me assolou nesse segundo bimestre, não conseguia estudar de tanto nervosismo, foi complicado. Problemas dos mais diversos, relacionamentos, barulho, desencontros, desentendimentos, erros, enfim não conseguia me concentrar. Consegui errar três vezes minhas tarefas essa semana que passou, tamanha era a bomba implantada em minha cabeça.

Eu estava confuso sobre minhas decisões, estava seco, minhas emoções findaram, do nada. Logo eu, emotivo ao extremo, imaginava que tinha “morrido”, só não havia deixado meu corpo. Felizmente tudo não passou de um vendaval, mas minhas decisões, minhas atitudes, sei muito bem, deixaram marcas. Sei que estas marcas estarão presentes no meu rosto, para o resto de minha vida; sei também que estas marcas serão uma fundamentação para outras pessoas, servirão de ponto de partida para inúmeros atos, espero que sejam positivos.

Não posso deplorar meus atos, sei que o que fiz foi para meu bem, mas o que é bem? O que é bom? O que é bom varia, depende muito da axiologia do indivíduo. Esses valores, principalmente o valor máximo, podem afetar “n” pessoas. O indivíduo faz de tudo para atingir seus valores, para que sua “pirâmide axiológica” seja atingida, seja cumprida à risca.

Bom para uns, ruim para outros, situei meu valor máximo na felicidade, não em curto prazo, mas sim em longo prazo. Não importa pelo que eu vá passar agora, meu horizonte está a cinco anos. A única coisa de que preciso neste momento é paz, paz para estudar, paz para trabalhar (de certa forma tenho), paz para ser feliz. Daqui a cinco anos, eu estarei bem velhinho, mudarei radicalmente minha vida, isso com certeza farei. Pergunto-me o porque de não fazê-lo agora, neste momento, aproveitar que o barco está afundando, e assim como o rato, abandonar logo o navio. Vem daí o conceito dos valores básicos, que atormentam minha mente. Como abandonar o barco e cair no mar, sem saber nadar? A possibilidade de o barco sugar-lhe, juntamente com seu desvairado fim, é enorme!

Não é difícil entender o por que de falar por metáforas, é necessário, evita exposição e diz tudo o que quero expor, sem a necessidade de utilizar palavras duras. Teoricamente não é necessário fazê-lo desta forma, visto que, a quem quero atingir, provavelmente, jamais lerá este blog.

Certas coisas não têm sido importantes para este que vos escreve, importante para mim, agora, tem sido o saber, o conhecimento. Terminar o curso de Direito com sucesso, será uma das coisas mais importantes desta conturbada vida. Minhas atitudes ao término de meus estudos, serão baseadas no meu cotidiano, no decorrer destes cinco anos. Não quero pensar no dia de hoje, vou pensar somente no dia de amanhã. Dando validade à regra, abrirei mão a duas exceções, o café e os estudos; são as únicas coisas em que pensarei no passado, presente e futuro.

Para terminar, não poderia deixar de evidenciar minha felicidade por terminar esse primeiro período com sucesso. Ao final, pude perceber, que todas as minhas notas estão acima da média da turma. Isso é bom, mas não deixemos o sucesso subir à cabeça.

Amanhã falarei sobre absurdos, não como críticas, mas como prova de que o “coração” fala besteiras, e grandes!

Abraços

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