segunda-feira, novembro 28, 2005

Entre mortos e feridos...

Não sei por onde começar, sinceramente não sei, depois de tudo o que disse, de tudo o que escrevi, de tudo o que afirmei, de tudo o que senti, depois de tudo o que desejei. Não preciso nem citar o que quero dizer, está implícito o que digo.

Sinto-me como se tivesse metido "os pés pelas mãos", jogado tudo ao vento. Deixei para trás a minha vontade maior, Schopenhauer que me desculpe, mas minhas vontades não ultrapassarão meus limites. Infelizmente não consigo, e não conseguirei, acompanhar o que meu coração estava me impondo. Não posso deixar meu coração falar por mim neste momento tão delicado, tenho que ser realista, abrir os olhos para o que está ao meu redor, prefiro deixar os contos de fadas para Monteiro Lobato e para as historinhas de Sininho e Peter Pan.

Tudo foi muito bom, sinceramente foi, mas é necessário cessar, é necessário recuar. Só decidi recuar, depois de ver como as pessoas se comportam perante um desentendimento. Desentendimento este que foi, grande parte, simulado por mim. Parece ser mania minha testar o limite das pessoas, é testando o limite que você conhece a capacidade destas pessoas. É muito simples e real, pegue um elástico e estique-no ao máximo, desta forma você verá se o elástico é bom, você testará o limite dele, não podendo esquecer que você também estará testando o seu limite, quando o elástico se arrebentar, a idéia é a de que não se arrebente, você sentirá dor, você sentirá uma dor profunda; quando você faz o mesmo teste com dois elásticos então, nem se fala.

Minha idade não condiz com minha maturidade, estou acolá dos outros da mesma idade. Sou "velho" demais para certas coisas, não gosto mais de balada, não gosto de tumulto, não gosto de brigas, não gosto de confusões e não gosto de fofocas. Provavelmente eu não goste de nada, mas o que seria do verde se todos gostassem do rosa?

Fiz uma escolha que irá durar, talvez, os próximos 05 anos, não posso dizer com certeza, ninguém sabe o dia de amanhã, ninguém sabe ao certo nem o que será de hoje. Só sei que nada sei.

Recebi duras críticas, vindas de todos os lados, ao tentar iniciar um "novo relacionamento". diz-que-diz-que, teias, falácias e maledicências foram fichinhas à época perto das que virão agora. A vida é assim, nada é para sempre, eu sinceramente gostaria que fosse. Pudesse eu, ao menos escolher e manobrar ações, atitudes e valores (econômicos e morais), meus e de quem estivesse comigo, trazendo tudo isso até aquilo que é de meu gosto, ou o mais próximo disso.

Tomei a decisão de parar, deixar de lado meu coração e correr para o futuro, produzir e ser obra prima da produção. Não posso viver da forma que estava vivendo. Adiantaria eu ser feliz amorosamente e não conseguir dormir, comer, beber, estudar, por quebra financeira? Não reclamo de você, reclamo de mim. Infelizmente minha "nova vida", não me permite gastar um tostão sequer além do que há em meu orçamento, que não inclui diversão, ou eu não conseguiria "sobreviver".

Não posso dizer que meus sentimentos não foram retribuídos, foram sim. Pode ser que não tenham sido da forma que eu gostaria, meus "testamentos" escritos aqui, até hoje só foram superados pelos simples monossílabos tônicos, em três ou quatro no máximo. Foram superados por construções morfológicas de no máximo 3 palavras, nunca além disso. Isso pode parecer bobeira, mas não deveria, para alguém que faz um teste de Q.I. e descobre que está além do necessário. Pode ser que este teste também seja influenciado por outro Q.I., que é a quantidade de idiotice, ao jogar uma "oportunidade" no lixo
.
Tenho que parar de corrigir as pessoas, meus conselhos parecem refletir tudo aquilo que eu quis ou quero fazer, não consegui, e tento passar a imagem perfeita a ser seguida por outro ser. Na realidade estou pouco me lixando para isso, só quem passou pelo que passei pode compreender o que é isso; e só quem jogou tanta coisa pela janela também.

Sinto muito, sinto muitíssimo, não era para ser assim. Estava tão bom, mas meus testes são muito cruéis e eu sou muito exigente, até comigo eu sou assim. Entendeu bem, não entendeu paciência. A vantagem de entender é que você, mais para frente, pode se encontrar comigo novamente e, ai sim, a história ser escrita da forma correta. Peço desculpas por tudo, sinceramente por tudo mesmo, posso ser contra sua opinião, mas vou até o fim de minha vida, pelo Direito de você dizê-la. O que não vou aceitar é ser atacado por trás, isso pode ter certeza que não vou, a partir desse ponto, mais que compreensivo, serei vingativo. O que "A" e "B" disseram a você, continuo afirmando ser historinha para boi dormir, mais uma vez papo furado. Você, mais do que muitos, sabe o quanto sou, e estou sendo, transparente, claro, e fundamentado na realidade. Verdadeiramente gostaria de viver uma fantasia, é até contraditório, mas não está na hora. Só quem me conhece por inteiro sabe, que o que te assustou, é o Eduardo de verdade. Ser franco é um dos meus defeitos, porém o defeito é maior, quando eu tenho que parafrasear para dizer uma verdade, a ponto de não ferir quem ouve, ou a lê.

Não posso te fazer caminhar, ensinar-lhe a andar, tentei isso uma vez, talvez fosse a pessoa errada, mas não deu certo. Quem quer caminhar, o faz com as próprias pernas, não requer a perna alheia para manter-se de pé. Ouço todos os dias a mesma frase: "Não deu certo? Senta e chora negão". Parece bem interessante, dá a idéia de que você tem que tentar novamente, pelo mesmo caminho ou não, só que mudar, não é simplesmente mudar a estrada pela qual você corre, talvez também é necessário mudar seu joelho, mudar sua passada, ou mudar o tênis.

Tudo ocorreu tão depressa, e ao mesmo tempo devagar. As coisas não fluíam, o projeto era perfeito, mas havia a externalidade, que influencia com impacto todo o projeto; ainda bem que não houve "combustão", talvez se tivesse acontecido, não teria terminado, talvez. A intimidade faz você expressar melhor o que acontece, para tentar resolver os problemas.

Acho que é isso. Vou agora me concentrar nos estudos, talvez tirar umas férias agora em dezembro, verei se consigo levar alguém do "quinteto fantástico" comigo para Ilha Grande, Rio Bonito, Cabo Frio, ou para algum lugar desse Brasil varonil, só eles entendem o Eduardo.

Com consternação

Eduardo Xavier
Turbo

Um comentário:

Nanda Lomônaco disse...

esses dias mesmo
falei com o bombmaker

heehhehe


beijao
;@@@@