quarta-feira, dezembro 21, 2005

FDS, PQP, TNC, VSFD

FDS pode ser interpretado de diversas maneiras, não quero que seja por FoDa-Se, gostaria que fosse a epítome exata para Fim De Semana, neste caso. Meu sábado foi ótimo, meu domingo nem tanto. Sábado eu pude perceber que as pessoas são desenhadas, rotuladas por outras; rótulos mesquinhos, pregados por pessoas que só vêem a casca. Como conhecer uma pessoa seja ela quem for, vendo somente a casca? Seria isso um pré-julgamento, é justamente a simples apreensão aristotélica levada à última causa. Consegui entender que não somos o que aparentamos ser, que dependendo do contexto em que estamos inseridos, somos obrigados a passar certa imagem, mas quando conseguimos penetrar por esta barreira, que é a imagem, tudo muda. Por trás de uma pessoa triste, pode existir alguém extremamente feliz, e por trás de uma pessoa muito feliz, que faz todos rirem, que encanta a todos, pode existir alguém extremamente triste.
Rotular, então, virou moda, isso é de praxe, as pessoas tentam colocar uma etiqueta em tudo o que vêem pela frente, incrível. Quebrar a casca, ver o que há por dentro, distorcer a idéia, é o caminho a ser seguido. Antes de fazer a idéia, a simples apreensão, você sabe, você conhece a fundo a pessoa? Ela, alguma vez, já disse a você quem ela realmente é? O que você sabe sobre a vida das pessoas?
Tudo o que você vê, pode não passar de uma camuflagem, que dá bioco à pessoa. Como julgar o gosto, ou o desgosto sobre alguém, sem saber a verdadeira forma de ser? O que deixamos transluzir, não quer dizer o que realmente somos. De que adianta ser "o adulto", quando você pode não passar de uma criança? Quando você não passa de um personagem de um conto de fadas, um personagem de Monteiro Lobato, um mito de Mark Twain.
O texto ficou desvirtuado, eu estava escrevendo com um outro sentido. O sentido de sentir-se admirado com a "queda da máscara" de uma pessoa, mas um fato último aconteceu, e fui obrigado a incluir também a face da decepção, com uma pessoa que não consegue entender o mundo, com uma pessoa que vive por um conto de fadas. Portanto entendam que é uma crítica dúbia, vai para as pessoas que pré-julgam a máscara e para as pessoas que não usam a máscara, mas abusam de uma "realidade paralela".
Vamos dar mais sentido à coisa, vou mudar o contexto.
A segunda situação...
Você acredita em anjos? Não sei quanto a você, mas eu acredito. Logicamente não acredito tanto quanto eu acreditava. O Homem tende a desprender-se do sobrenatural, do divino, a partir do momento que consegue explicar o mundo. Há séculos atrás, tudo era vontade divina. Os Índios, e também outros povos dançavam, faziam oferendas, preces e tantas outras ações, na esperança de acabar com o tempo seco, tudo era em prol da chuva. No Século XX, pudemos explicar a chuva, então a força divina não era mais o que movia a chuva, deixando assim de ser necessária para este feito.
Podemos tomar, por esse prisma, outros exemplos, doenças que eram incuráveis, a colheita mal sucedida, as pragas nas plantações e tantos outros "causos fortuitos" tinham explicações divinas. Hoje, podemos notar que nós somos e temos, as respostas para a maioria de nossos "conflitos", portanto o "divino", deixa de ser extremamente necessário; o divino deixa de ser a panacéia.
Não quero parecer anticristo ou coisa do tipo, creio em um "ser superior", creio que nada é por acaso. Também acredito que, até mesmo aquele que não crê em nada; crê, que em nada crê, portanto acredita em algo, como todos os outros.
O que estou tentando explicar aqui é que, não conseguirás descobrir a solução para teus problemas junto aos anjos, junto à Mãe Dinah. Você tem as respostas dentro de ti, e bem sabes que não conseguiras resolver teus problemas, quando eles não são seus, mas mesmo assim, insistes em crer que o são.
Estar "sozinho" quer dizer que você está único, que você está isolado. Até que ponto, podemos nos considerar sozinhos? O Direito diz que o Homem não consegue viver isolado, realmente não consegue; mas até onde eu saiba, somos constituídos de valores, e estes valores é que são os limiares do sozinho, ou em conjunto.
Disse e repito várias vezes, aqui neste canto, que todas as minhas atitudes, são baseadas em um horizonte de tempo de cinco anos. Não estou errado e não estou desfazendo-me deste pensamento. Pensar assim, não quer dizer que eu não possa gostar de alguém, ou que não possa fazer o que quero. O que não quero, é que não devo fazer. Vou fazer alguém sofrer por todo este tempo em troca de que? Meu mundinho anda mais complicado do que podem imaginar. O que tanto critico ando fazendo; simulo um mundo diferente, não para mim, mas para os que estão ao meu redor, a fim de minimizar os impactos, que meus desejos atuais poderiam causar. Aprendi a ser seco, para que as pessoas não esperem muito de mim, para que não se decepcionem com minhas atitudes no futuro. Não entendam como em todos os campos da vida, como todos os valores, somente parte deles, e o principal deles é o valor "Amor". Estou me deixando levar pelo andar da vida, sempre a vida nos revela surpresa, estou como dizem, tocando a vida. Realmente pode surgir outra pessoa, neste meio tempo, que compreenda o que quero dizer, que entenda realmente o Mundo como ele é.
Quem eu quero, e que está aqui, não entende o que quero, não me entende. E quem me quer, e que cada dia mais quero, está muito longe, às vezes penso que estou cedendo espaço demasiado a ela, para suplantar o espaço que foi deixado, por você, mas estou adorando isso.
Vive recebendo críticas por ser marxista. Por crer que o mundo se move por economia. As pessoas distorcem o que digo, e dizem que eu acho que é o dinheiro. Talvez seja, mas não o é, dinheiro é um mero papel de troca, algo que você cede em troca de algo, simples, ponto final.
Vou explicar como isso funciona.
Tomemos o salário médio da cidade, hipoteticamente você percebe R$ 500,00, está bem elevado para a cidade, mas vamos lá. 30% da sua renda seria para pagar pensão; grosso modo, você gastaria R$ 200 reais em alimentação (sem direito a refrigerante); morando em algum lugar habitável, gastaria em torno de R$ 250,00 em despesas de aluguel, água, luz e condomínio; R$ 135,00 em passagens à faculdade. Vamos esquecer outras despesas, saúde, vestuário, imprevistos, livros, etc. Esquecendo outras coisas "supérfluas", qual o resultado da conta? R$ 500,00 – R$ 735,00 = ? Ué, a grana não deu? Quanto malabarismo! E esquecemos de contabilizar muitas coisas, interessante! Ai você nota que gastou, brincando, R$ 150,00 em uma semana, "se divertindo". Sem fazer muito esforço, sem ir a algum lugar "bacana". Quando põe tudo na ponta do lápis, vê que é inviável. Portanto, ponha seu boné somente onde possa alcançá-lo.
Isso se chama CUSTO DE OPORTUNIDADE. Custo de oportunidade é aquilo de que você abre mão, para alcançar algo. Foi isso que eu fiz, simples. Agora entende? Não entende? Vamos então ao sermão.
Para você que nasceu no berço de ouro, nada faz diferença. Andar de ônibus é idiotice, pois você pode pedir ao papai para buscá-la. Comer "comida a quilo" é nojento, pois você pode comer finos pratos, é só passar o cartão de crédito e não se preocupar, o papai vai pagar essa fatura. Fácil, fácil. Espero, desta forma, ter sido claro, coerente e sincero.
Adoro ser "criança", tem muito valor saber fazer continhas de adição, subtração, multiplicação e divisão, sinceramente, diferença alguma vai fazer, se este ano não sobrar para o Natal. Maturidade, ser adulto, ser inteligente, é saber o que está fazendo, é pensar nos seus atos, antes de praticá-los. Entender que a vida não é um simples dormir e acordar, entender que a vida é uma competição, e que alguns já começam com vantagens. Maturidade é entender, que o padrão de vida, está atrelado a códigos "infantis" e facilmente soletráveis, PIB, SELIC, IDH, NASDAQ, BOVESPA, JUROS, PRODUÇÃO, CONSUMO, GASTO. Todos esses códigos, infantis, interferem no seu dia-a-dia, mas no seu caso, ainda não, pois há um código superior: PAI. E como o meu não é de OURO, com trocadilhos, por favor, nada posso fazer.
Nunca escrevi um texto tão abrangente, deve servir a todos. Posso dizer que sou fã da Natureza, me faz sentir bem. Logicamente há um custo para chegarmos à beleza natural. Admirar as mais belas paisagens e sentir-se parte do meio natural, respirar ar puro e verificar a simplicidade da natureza. Visitar uma floresta, um paraíso natural; purifica a alma, alimenta o corpo e capta energias. Compreenda o mundo como ele é.
Vou aproveitar este espaço para pedir desculpas, primeiramente por ter sido mesquinho, porém realista, na metade deste texto. Pedir desculpas também aos meus amigos, por não ter comparecido ao IRContro no sábado. Infelizmente alguns imprevistos me impediram, eu fui a um casamento e logo depois, não me senti bem, o que me impossibilitou de ir ao IRContro. Gostaria também de dizer que não me ausentei ao evento, pelas possibilidades de encontrar algumas pessoas por lá, isto é ridículo e vocês sabem, afinal, o Eduardo e o Turbo, sempre enfrentam os problemas de frente, dão a cara para bater e pagam o preço de seus atos, isso é coisa de criança?

Vamos fazer planos para Julho? Santa Maria – RS ? Ou trazer "Santa Maria" até mim? Ou finalmente saltar de pára-quedas?
Não podemos esquecer do ensinamento básico: Use o filtro solar, ou você poderá ficar queimado!!

Abraços
Turbo
Eduardo Xavier

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Recomeçar

Ainda que eu falasse a língua dos Homens e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria. Vamos abrir as portas da esperança, afinal, a esperança é a última que morre. Estou vivo novamente, desta vez, com os dois pés no chão.

Algo de novo está para acontecer, não é o novo Cross Fox, Ok? Eu ainda não sei o que vai acontecer, mas vai. Sei que o que vai acontecer é bom, como já disse em um post anterior; bom, não significa que é bom para todos, pelo menos tem que ser para quem almeja o que é bom.

Resolvi abrir um outro blog, desta vez para tratar de temas específicos, um blog voltado para Direito e Economia, um lugar para “meter o pau” e até mesmo ensinar algumas coisas. Quem sou eu para ensinar algo a alguém, mas todos temos o que aprender e mais ainda, todos temos a ensinar. Não sei quando esse blog entra no ar, nem sob qual nome, porém ele virá. Vou abrir espaço para estudantes colaborarem com matérias.

Até ontem, eu estava parado no ar, mas veio um furacão, para novamente ativar minha produção. Escrever não é uma tarefa fácil, necessitamos de inspiração, necessitamos de um marco teórico, acho que estou encontrando a base certa. A inspiração vem de longe, muito longe.

Acho que não importa muito de onde vem a inspiração (de onde, neste caso, significa o local e não de quem), o importante é que ela agora existe, existe uma inspiração novamente. Posso sentir Schoppenhauer fazer parte novamente de minha vida, a vontade. Lógico que os ensinamentos do mestre, estão muito ligados ao pragmatismo, acho que estou, de certa forma, também sendo pragmatista. O importante é ser feliz.

Para quem não sabe, há exatamente um ano, eu fazia parte da Rádio Mix, foi onde tudo começou. Lá, pude conhecer várias pessoas, apesar de ser uma rádio virtual, consegui angariar um bom público, conseguimos conquistar algumas pessoas, com uma forma extrovertida de conduzir uma rádio, com músicas diferenciadas e até de certa forma exclusivas. Quem não ouviu perdeu. A vinheta do Padre Marcelo cantando com o Chitãozinho e Xororó foi o ponto alto, quem se lembra disso?

Na Rádio Mix conheci uma pessoa, pela qual tive um sentimento muito forte. A rádio acabou, infelizmente. Depois da “queda” da rádio, afastei-me definitivamente do meio internautico, e por fim, perdi meu contato com essa pessoa. Não havia muita coisa a ser feita, essa pessoa, Paola, estava em Santa Maria, no Sul do Brasil; a distância era um problema e a falta de um meio de comunicação efetivo também.

Agora surge uma situação interessante, tudo começou com uma rádio, agora tudo recomeça com uma rádio. Parece que estou de volta ao meio “radialistico”, numa rádio de verdade, uma rádio comunitária aqui da Zona Norte, a programação básica, para uma zona norte, é Funk e Pagode, não sei quem terá paciência de ouvir meus Dances, Trances, Rock Brasil e Rock Internacional, espero que não caia MUITO a audiência.
O que me deixa intrigado é que tudo recomeça, o mundo gira, quem disse isso? Ok! Não interessa quem disse. O que me intriga é que ela surge novamente em minha vida.

Não entendam, o ficar intrigado, como algo ruim. Pelo contrário, é bom, muito bom. É interessante como as coisas acontecem, tudo começou com uma rádio e agora tudo recomeça com outra rádio, não que ela esteja aqui para me ouvir, ou para tagarelar comigo na rádio, mas é interessante o surgimento dela no mesmo contexto de quando ela surgiu da primeira vez.

Seria um aviso? Essas situações são normais? Coisa do destino? São tantas as perguntas a responder, não sou muito ligado a misticismo, para ser sincero não acredito, mas tudo em que não acredito acontece. As mais remotas possibilidades comigo, são possibilidades reais, sempre foi assim. Vou citar algumas coisas, teoricamente impossíveis, que aconteceram: Não cair “na vida”, após sair de casa; conhecer uma grande parte do Brasil; passar em um concurso; completar o segundo grau; ter filhos cedo; trabalhar em uma grande empresa, uma empresa em que você se sinta orgulhoso, cursar uma faculdade, estudar Direito. Todas estas coisas eram praticamente remotas, todas caíram em meu colo, todas foram “doadas” a mim por uma força “superior”. Tudo o que eu jamais imaginei, aconteceu. E porque não aconteceria novamente? Estão ai as provas.
Não quero entender o que tudo isso significa, quero agora é aprender. Aprender, aproveitar e ser feliz.

Pode pedir pra eu te seguir, eu estou preparado, pode implorar pra eu te buscar, pode confiar.


Turbo
Eduardo Xavier



DiViDiDos

Estamos divididos entre a noite e o dia
Os infelizes e os que querem areditar
Divdidos entre os que amam
Profundamente
E os que amam não amar
Estamos divididos
E por isso, perdidos
Entre cabos, fios e sinais
Estamos divididos
Afastados uns dos outros
Distante dos iguais
Estamos separados
Por cordas, braços e estradas
Estamos separados
Por fronteiras e pecados
Estamos separados
Por saídas e entradas
DIVIDIDOS E SEPARADOS
O amor virá
Quando tudo isso passar
Estamos divididos
Entre o hoje e o amanhã
O quew já foi e o que ainda virá
Didididos
Entre profundos e superficiais
Insensíveis e os que sentem demais
Estamos separados
Por cordas, braços e estradas
Estamos separados
Por fronteiras e pecados
Estamos separados
Por saídas e netradas
DIVIDIDOS SEPARADOS
O amor virá
Quando tudo isso passar

quinta-feira, dezembro 15, 2005

A história da noz

Era uma vez, uma noz, uma voz e o que seria de nós?

Vem chegando o natal. Natal de tantos significados, presentes, renascimento, enfim, algo a ser lembrado. Para outros o natal não representa muito, é somente mais uma data dos trezentos e sessenta e cinco dias e seis horas anuais. Eu não sei dizer onde me encaixo. Já tive natais ótimos, só não me lembro de quais, como também, já passei por péssimos natais, desses lembro-me perfeitamente.

Não importa muito o contexto, péssimo ou bom; para mim o natal é um preparativo para o ano novo, esse sim, deve trazer algo de bom. Mesmo que tudo ao seu redor, esteja, ou seja, péssimo, o ano novo é “a hora da virada”, é quando você repensa sua vida e tenta tomar um novo rumo, tenta melhorar de uma forma geral.

Infelizmente não tenho muito a mudar, tudo o que posso fazer, é bolar estratégias, de como agir, como ser, repensar minhas formas de expressão. Mudar minha vida não é meta para este ano novo. Vou até deixar uma meia na janela, pode ser que “Papai Noel” traga a solução para meus problemas. Pensando bem, vou colocar dez meias em cada janela, se ele trouxer uma solução de problema para cada meia, eu ficaria extremamente feliz. Caso ele queira resolver todos os meus problemas, eu acharia melhor arrendar uma malharia, assim desprezando uma provável escassez de fios, eu teria todos os meus problemas resolvidos.

E quem não tem problemas a resolver? Acho que todos temos, mas problemas de “A” a “Z”, incluindo alguns outros alfabetos, acho pouco provável. Acho que este natal será mais um dia típico, exceto por um fato: os amigos. Caso algum amigo me convoque, estarei lá. Pode ser que a partir daí, o natal melhore um pouco.

Acho legal passar o natal “em família”. Só que isso, para mim, é fantasioso demais. É um momento triste, pois você as famílias em confraternização, todos à mesa, uma ceia, presentes, tudo isso, me remete a tempos remotos. Falar de família é como falar de time de futebol, todos discordam de algo, todos concordam com algo e não há concordância alguma entre todos. Toda unanimidade é burra? Talvez. Acho que mais uma vez, vou “simular” meu natal, fazer caras e bocas, expressões de felicidade, e no final, após um cálice de vinho, chorar. Não dá nem para contar regressivamente, para trazer alguma emoção, pois é natal; as lágrimas ocorrem quase que instantaneamente, sem qualquer explicação.

Por incrível que pareça, meus melhores natais foram trabalhando, eram os mais divertidos. Não tínhamos tempo, para pensar em “família”, a existência ou não dela. Simplesmente era divertido, nada mais. Lógico, não posso esquecer do aniversário do Igor, véspera de natal, acho que foi o grande presente de Deus, por vezes, penso ser “presente de grego”, porém aquela coisa fofa, meu filho, ou não; não merece corroborar meus sentimentos ingratos, e por vezes, insensatos. Ele não é, e nunca deverá ser, o alvo de minha raiva, minha ira, de meus resmungos, contra algo, ou alguém.

Presentes de natal podem vir depois. Meu presente maior, veio após o carnaval. O café. Meu carnaval deste ano foi super legal, não fiz nada demais, mas estava com meus amigos, me divertindo. Eu e LP, atormentando São João Nepomuceno. Não tinha nada grandioso lá, como sempre; mas encontrei alguns amigos por lá, e estava na presença de um deles.

Vamos deixar a tristeza de lado, volto às nozes. Minha cesta de natal, proporcionou-me comê-las, não sou muito chegado, mas comi. Comedia é pegar o alicate para quebrar as nozes, por não estar presente em minha dieta, nunca tive vontade de comprar um quebra-nozes. Até pensei em alugar o DVD “O quebra nozes”, mas acho que não encontraria um manual de instruções, oferecendo-me a oportunidade de aprender a quebrar as tais nozes. Vou fazer uma doação ao GreenPeace, já com carta de recomendações, pedindo que eles escravizem esquilos, para que a industria das nozes já me mandem essa “budega” sem a casca.

Deu saudade da Bahia. Onde mais eu posso comprar uma caixa de supermercados, dessas de compras, cheia de cajus, por cinco reais? Onde mais eu posso comprar meio quilo de castanhas por três reais? Ôoo tempo bom! É foi muito bom, mas não abriria mão de meu “sossego” de hoje em dia, de minha faculdade, para voltar no tempo, JAMAIS. A lei áurea acabou né? Fala sério.

Estou pensando em viajar, não sei como, mas estou. Pensar é um ato legal, você pode viajar para o Iraque, sem se machucar, sem tomar um tiro, ou ser atacado por um carro bomba. Minhas “viagens”, agora, estão voltadas para o sul do Brasil. O sul tem algo que eu talvez, tenha deixado escapar, ou não. Acho que o Maomé aqui, não tem as mínimas condições, não agora, de chegar à montanha; mas o Maomé esperará a montanha chegar até ele. Ano que vem está chegando, o vestibular DO ANO QUE VEM também. Não queiram entender, se fosse para entender, eu explicaria explicitamente, não implicitamente, mas se queres saber, pergunte-me.

Estou escrevendo tanto que vou esgotar meus assuntos, já fiz passagens, neste texto, por todas as partes do Brasil. É fácil escrever, quando se tem um assunto como objeto, quando não o temos fica difícil.

Esta não é minha mensagem de natal, vou escrevê-la, antes do natal e vou postá-la.

Abraços a todos

Turbo
Eduardo Xavier

Ps. Na verdade continuo sobre a mesma condição, distraindo as verdades e enganando o coração. Até quando?

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Cotidiano

Eu sei! Estou devendo um texto polêmico. Estou devendo uma produção, um escrito à Kajuru. Talvez este fim de semana, eu escreva uma leva de textos, só assim conseguirei postar todos os dias da semana.

A semana anda muito corrida. Aproveitei as férias e estou malhando. uhahuahuauhauh É VERDADE. \O/ \O\ \O\ /O/ /O/ \O/ Dói! Dói muito.

Está difícil parar de fumar... tentarei novamente.

Eu sou brasileiro e só desisto quando me pagam bem.

Abraços

Eduardo Xavier
Turbo

terça-feira, dezembro 06, 2005

Férias....

Que maravilha! E eu que pensava que não suportaria esse segundo bimestre, do primeiro período, Ufa! Um amontoado de problemas me assolou nesse segundo bimestre, não conseguia estudar de tanto nervosismo, foi complicado. Problemas dos mais diversos, relacionamentos, barulho, desencontros, desentendimentos, erros, enfim não conseguia me concentrar. Consegui errar três vezes minhas tarefas essa semana que passou, tamanha era a bomba implantada em minha cabeça.

Eu estava confuso sobre minhas decisões, estava seco, minhas emoções findaram, do nada. Logo eu, emotivo ao extremo, imaginava que tinha “morrido”, só não havia deixado meu corpo. Felizmente tudo não passou de um vendaval, mas minhas decisões, minhas atitudes, sei muito bem, deixaram marcas. Sei que estas marcas estarão presentes no meu rosto, para o resto de minha vida; sei também que estas marcas serão uma fundamentação para outras pessoas, servirão de ponto de partida para inúmeros atos, espero que sejam positivos.

Não posso deplorar meus atos, sei que o que fiz foi para meu bem, mas o que é bem? O que é bom? O que é bom varia, depende muito da axiologia do indivíduo. Esses valores, principalmente o valor máximo, podem afetar “n” pessoas. O indivíduo faz de tudo para atingir seus valores, para que sua “pirâmide axiológica” seja atingida, seja cumprida à risca.

Bom para uns, ruim para outros, situei meu valor máximo na felicidade, não em curto prazo, mas sim em longo prazo. Não importa pelo que eu vá passar agora, meu horizonte está a cinco anos. A única coisa de que preciso neste momento é paz, paz para estudar, paz para trabalhar (de certa forma tenho), paz para ser feliz. Daqui a cinco anos, eu estarei bem velhinho, mudarei radicalmente minha vida, isso com certeza farei. Pergunto-me o porque de não fazê-lo agora, neste momento, aproveitar que o barco está afundando, e assim como o rato, abandonar logo o navio. Vem daí o conceito dos valores básicos, que atormentam minha mente. Como abandonar o barco e cair no mar, sem saber nadar? A possibilidade de o barco sugar-lhe, juntamente com seu desvairado fim, é enorme!

Não é difícil entender o por que de falar por metáforas, é necessário, evita exposição e diz tudo o que quero expor, sem a necessidade de utilizar palavras duras. Teoricamente não é necessário fazê-lo desta forma, visto que, a quem quero atingir, provavelmente, jamais lerá este blog.

Certas coisas não têm sido importantes para este que vos escreve, importante para mim, agora, tem sido o saber, o conhecimento. Terminar o curso de Direito com sucesso, será uma das coisas mais importantes desta conturbada vida. Minhas atitudes ao término de meus estudos, serão baseadas no meu cotidiano, no decorrer destes cinco anos. Não quero pensar no dia de hoje, vou pensar somente no dia de amanhã. Dando validade à regra, abrirei mão a duas exceções, o café e os estudos; são as únicas coisas em que pensarei no passado, presente e futuro.

Para terminar, não poderia deixar de evidenciar minha felicidade por terminar esse primeiro período com sucesso. Ao final, pude perceber, que todas as minhas notas estão acima da média da turma. Isso é bom, mas não deixemos o sucesso subir à cabeça.

Amanhã falarei sobre absurdos, não como críticas, mas como prova de que o “coração” fala besteiras, e grandes!

Abraços

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Amanhã

Bom dia,

Juro a vocês, não passa de amanhã um novo post kilométrico. É que hoje estou meio delirante, frenético, empolgado com as minhas notas. \o/

Amanhã eu "postarei".

Abraços a todos

Eduardo Xavier
Turbo

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Até segunda-feira....

Bom dia pessoal,

Como podem perceber, não postei mais nada após terça-feira.

Não!!!! Não desisti do Blog. É que a semana de prova é um porre!!! Hoje, felizmente é o último dia, tenho duas AV pesadas, IED e Economia. Normalmente eu saco muito de economia, ocorre que a matéria ainda é a introdução à Microeconomia, o máximo que falamos é sobre commodities. Ai fica difícil.

Preciso de 03 pontos em IED dos 8 possiveis, 3,4 em economia dos 07 possíveis.

As matérias em que eu esteva mais "ferrado" já dançaram. Ufa!


Deus que me ajude.

Um abraço a todos.

Eduardo Xavier
Turbo

segunda-feira, novembro 28, 2005

Entre mortos e feridos...

Não sei por onde começar, sinceramente não sei, depois de tudo o que disse, de tudo o que escrevi, de tudo o que afirmei, de tudo o que senti, depois de tudo o que desejei. Não preciso nem citar o que quero dizer, está implícito o que digo.

Sinto-me como se tivesse metido "os pés pelas mãos", jogado tudo ao vento. Deixei para trás a minha vontade maior, Schopenhauer que me desculpe, mas minhas vontades não ultrapassarão meus limites. Infelizmente não consigo, e não conseguirei, acompanhar o que meu coração estava me impondo. Não posso deixar meu coração falar por mim neste momento tão delicado, tenho que ser realista, abrir os olhos para o que está ao meu redor, prefiro deixar os contos de fadas para Monteiro Lobato e para as historinhas de Sininho e Peter Pan.

Tudo foi muito bom, sinceramente foi, mas é necessário cessar, é necessário recuar. Só decidi recuar, depois de ver como as pessoas se comportam perante um desentendimento. Desentendimento este que foi, grande parte, simulado por mim. Parece ser mania minha testar o limite das pessoas, é testando o limite que você conhece a capacidade destas pessoas. É muito simples e real, pegue um elástico e estique-no ao máximo, desta forma você verá se o elástico é bom, você testará o limite dele, não podendo esquecer que você também estará testando o seu limite, quando o elástico se arrebentar, a idéia é a de que não se arrebente, você sentirá dor, você sentirá uma dor profunda; quando você faz o mesmo teste com dois elásticos então, nem se fala.

Minha idade não condiz com minha maturidade, estou acolá dos outros da mesma idade. Sou "velho" demais para certas coisas, não gosto mais de balada, não gosto de tumulto, não gosto de brigas, não gosto de confusões e não gosto de fofocas. Provavelmente eu não goste de nada, mas o que seria do verde se todos gostassem do rosa?

Fiz uma escolha que irá durar, talvez, os próximos 05 anos, não posso dizer com certeza, ninguém sabe o dia de amanhã, ninguém sabe ao certo nem o que será de hoje. Só sei que nada sei.

Recebi duras críticas, vindas de todos os lados, ao tentar iniciar um "novo relacionamento". diz-que-diz-que, teias, falácias e maledicências foram fichinhas à época perto das que virão agora. A vida é assim, nada é para sempre, eu sinceramente gostaria que fosse. Pudesse eu, ao menos escolher e manobrar ações, atitudes e valores (econômicos e morais), meus e de quem estivesse comigo, trazendo tudo isso até aquilo que é de meu gosto, ou o mais próximo disso.

Tomei a decisão de parar, deixar de lado meu coração e correr para o futuro, produzir e ser obra prima da produção. Não posso viver da forma que estava vivendo. Adiantaria eu ser feliz amorosamente e não conseguir dormir, comer, beber, estudar, por quebra financeira? Não reclamo de você, reclamo de mim. Infelizmente minha "nova vida", não me permite gastar um tostão sequer além do que há em meu orçamento, que não inclui diversão, ou eu não conseguiria "sobreviver".

Não posso dizer que meus sentimentos não foram retribuídos, foram sim. Pode ser que não tenham sido da forma que eu gostaria, meus "testamentos" escritos aqui, até hoje só foram superados pelos simples monossílabos tônicos, em três ou quatro no máximo. Foram superados por construções morfológicas de no máximo 3 palavras, nunca além disso. Isso pode parecer bobeira, mas não deveria, para alguém que faz um teste de Q.I. e descobre que está além do necessário. Pode ser que este teste também seja influenciado por outro Q.I., que é a quantidade de idiotice, ao jogar uma "oportunidade" no lixo
.
Tenho que parar de corrigir as pessoas, meus conselhos parecem refletir tudo aquilo que eu quis ou quero fazer, não consegui, e tento passar a imagem perfeita a ser seguida por outro ser. Na realidade estou pouco me lixando para isso, só quem passou pelo que passei pode compreender o que é isso; e só quem jogou tanta coisa pela janela também.

Sinto muito, sinto muitíssimo, não era para ser assim. Estava tão bom, mas meus testes são muito cruéis e eu sou muito exigente, até comigo eu sou assim. Entendeu bem, não entendeu paciência. A vantagem de entender é que você, mais para frente, pode se encontrar comigo novamente e, ai sim, a história ser escrita da forma correta. Peço desculpas por tudo, sinceramente por tudo mesmo, posso ser contra sua opinião, mas vou até o fim de minha vida, pelo Direito de você dizê-la. O que não vou aceitar é ser atacado por trás, isso pode ter certeza que não vou, a partir desse ponto, mais que compreensivo, serei vingativo. O que "A" e "B" disseram a você, continuo afirmando ser historinha para boi dormir, mais uma vez papo furado. Você, mais do que muitos, sabe o quanto sou, e estou sendo, transparente, claro, e fundamentado na realidade. Verdadeiramente gostaria de viver uma fantasia, é até contraditório, mas não está na hora. Só quem me conhece por inteiro sabe, que o que te assustou, é o Eduardo de verdade. Ser franco é um dos meus defeitos, porém o defeito é maior, quando eu tenho que parafrasear para dizer uma verdade, a ponto de não ferir quem ouve, ou a lê.

Não posso te fazer caminhar, ensinar-lhe a andar, tentei isso uma vez, talvez fosse a pessoa errada, mas não deu certo. Quem quer caminhar, o faz com as próprias pernas, não requer a perna alheia para manter-se de pé. Ouço todos os dias a mesma frase: "Não deu certo? Senta e chora negão". Parece bem interessante, dá a idéia de que você tem que tentar novamente, pelo mesmo caminho ou não, só que mudar, não é simplesmente mudar a estrada pela qual você corre, talvez também é necessário mudar seu joelho, mudar sua passada, ou mudar o tênis.

Tudo ocorreu tão depressa, e ao mesmo tempo devagar. As coisas não fluíam, o projeto era perfeito, mas havia a externalidade, que influencia com impacto todo o projeto; ainda bem que não houve "combustão", talvez se tivesse acontecido, não teria terminado, talvez. A intimidade faz você expressar melhor o que acontece, para tentar resolver os problemas.

Acho que é isso. Vou agora me concentrar nos estudos, talvez tirar umas férias agora em dezembro, verei se consigo levar alguém do "quinteto fantástico" comigo para Ilha Grande, Rio Bonito, Cabo Frio, ou para algum lugar desse Brasil varonil, só eles entendem o Eduardo.

Com consternação

Eduardo Xavier
Turbo

Amizade

Não quero voltar no passado por hoje, devo deixar isso para um outro post, provavelmente ao postar este, o outro já estará pronto. Gostaria hoje de falar da amizade.

O que é um amigo? Amigo é aquela pessoa ligada a você por amizade, por afeição, é aquele sujeito que é seu companheiro em todas as horas, é aquele que é seu camarada, mesmo não sendo russo. Amigo é aquele por quem você se simpatiza, estando ou não presente, vocês estão intimamente ligados.

Já escrevi em outro post sobre meus amigos, quem são, porque são, e por ai vai. Ocorre que estou preste a "perder" um dos amigos que compõem o "quinteto fantástico". A metade do quinteto fantástico não mora em Juiz de Fora, um mora no Rio, outro no nordeste e um em Campinas. É deste último que quero falar, o de Campinas.

Estou perdendo um amigo, pode ser que eu não faça parte do "Hall da Fama" do ciclo de amizades dele, porém, vou sentir a falta dele. Meu amigo Maurílio, tudo indica, irá embora; irá para terras distantes, outro país, outro continente, outra vida. Estaremos desta vez separados, não mais por 700 quilômetros; estaremos separados agora por um oceano. Oceano este que levou 1501 anos para ser ultrapassado por Cabral, até a chegada ao Brasil; Cabral tinha uma esquadra, eu nem um barco de papel sei fazer.

Nada mais justo que prestar uma homenagem a este ser, que assim como eu, o Tdk, o Lula e o Linux, é odiado por muitos e amado por poucos. Espero que este texto esteja à altura do que ele é, representa e merece. Um amigo que assim como todos os outros, merece ser feliz, merece ir além.

Sentirei muito a sua falta Maurílio, sentirei falta das tardes e noites jogando TC, das tardes em Juiz de Fora, do Alakids com você, de sua imitação de J – O Bravo (P....licamente - Quack), de seu celular do além, dos IRContros com sua presença, da HP do #Juizdefora, sentirei falta de sua presença, quase nula em pessoa, porém presente.

Dark, gostaria de agradecer por tudo o que fez por mim, os conselhos, os puxões de orelha, as correções, a diversão e a amizade. Tudo isso foi muito importante para mim, aprendi muitas coisas com você, espero que não se esqueça disso. Nenhuma de nossas conversas, até hoje foi em vão, aprendi com você que cada palavra tem um significado, que ser correto não é simplesmente andar na linha, que mais vale arriscar e errar, do que se arrepender um dia de nunca ter tentado. Dominar meus medos e controlar meus desejos foi algo que você me ensinou com maestria, acho que esta foi a melhor parte. Mesmo você não sendo onipresente, acho que ninguém o é, você foi, é, e sempre será um membro do "Quinteto Fantástico".

Maurílio, muito obrigado por tudo. Boa sorte nesta nova jornada que está por vir. Boa sorte.

São os votos de um "simples" amigo.

Eduardo Xavier
Turbo

Ps.: Cuidado! Os ingleses não gostam de brasileiros no metrô.

See You Lather, Mr. Lucybaby

quarta-feira, novembro 09, 2005

Teste de personalidade

É interessante fazermos coisas de jovens, fala aqui o senhor 3ª Idade.

Resolvi fazer vários testes de personalidade, todos tiveram quase a mesma respota.


- Resultados

Como vê a vida...
As montanhas , indicam que você é sobretudo prático, tem senso de justiça, os pés no chão e conquista as pessoas pela sua honestidade. Uma prova disso é a sua atitude quando alguém pede ajuda para resolver um problema. Antes de tomar qualquer partido, ouve as partes envolvidas.

A pessoa dos seus Sonhos
Se escolheu a garrafa é ambicioso, inteligente, prático e quer um companheiro que o ajude e batalhe ao seu lado, mais do que, amor ou paixão, você procura companheirismo e um parceiro esperto, bem disposto e colaborador.Dos chamados moscas mortas, prefere manter distância.

Será que quer um compromisso sério?...
Você não vê a hora de encontrar a pessoa certa, ou estando com alguém não tem problemas em se envolver.

Os limites da Paixão...
A cascata revela que gosta de conquistar, esbanjar o seu charme e saber que as pessoas se apaixonam facilmente por si, mesmo que para si, perca logo a graça. Mas aparece sempre alguém novo, aliás, isso é muito natural.

Acerca do Futuro...
Ver a chave de um cadeado significa que acredita na sua intuição para ajudá-lo a encontrar um caminho, fora do comum, que lhe abrirá as portas do sucesso.

Quem é que não tem ambição?
Ainda não conseguiu decifrar muito bem o que deseja para o amanhã . Enquanto isso, para não se desiludir, caso alguma coisa corra mal, prefere sonhar com o que vai fazer com o dinheiro todo que irá ganhar, quando ficar milionário.

Quando é que o sucesso chega?
Entrar na casa é ter confiança em tudo o que faz, sabendo que existe sempre a possibilidade de errar ou acertar. Sendo assim, nada consegue atrapalhar o seu caminho.

Medo de...
Para si, que escolheu o urso , depender de alguém é a pior coisa que pode acontecer-lhe na vida. Na sua opinião, uma pessoa alcança a felicidade a partir do momento em que estiver pronta para andar com os próprios pés.

O EU mais profundo...
A praia é a escolha de quem é apaixonado pela vida, nada convencional, com opiniões próprias, e sem o menor medo de as defender e mudá-las, se for preciso.


Parece que minha vidá é um pouco de tudo isso. ;)

segunda-feira, novembro 07, 2005

Sonhos, Planos, Fantasias

Promessa é divida. Cumprir essa promessa não é tarefa fácil. Passar um ponto de vista sendo imparcial, quando você está inserido no contexto, é abstruso.

Para melhor entendimento é necessária uma avaliação do contexto histórico em que eu estava, ou estou inserido. Escrever isso pode gerar uma série de discordâncias e uma série de concordâncias, portando, é controverso. Quem sou eu para agradar a gregos e troianos?! Este texto necessitará de outros para relacionamento dos fatos.

Há aproximadamente Quatro anos e meio, conheci Cristina. Minha situação não era nem um pouco desejável social ou financeiramente falando. Ela surge como panacéia e hoje desaparece com o mesmo sentido. Não vou achincalhar aqui, a vida alheia, mas entendam que é minha idéia final, quando olho para trás e coloco tudo "na balança".

A situação dela (quando eu disser: - Ela, neste caso, leia-se Cristina) também não era desejável. Como em uma sociedade (de sócios), a empresa cresce quando há capital. Vimos então, a possibilidade de crescimento se uníssemos o nosso capital. Não vejam necessariamente como uma situação de interesse financeiro, mas é mais fácil, dois pagarem uma conta, do que dois pagarem duas contas, de forma separada. Posso estar enganado, mas creio que este é o principio de toda junção, de toda associação. Visa diminuir os custos e aumentar a receita. Como era uma situação em que uníamos o que havia de relacionamento e necessidades, resolvemos morar junto.

A principio foi bom, não ótimo, apenas bom. Completávamos-nos em quase todos os sentidos, exceto dois: ideal e cultural. Esses dois são a falha, que jamais poderia passar despercebida. Disse-me uma psicóloga, que a mente humana tende a acomodar, quando não está sendo trabalhada. Hoje consigo ver o que quer dizer isso, até por que isso foi me dito ontem (04/11/2005). Como assim Eduardo?

Sempre gostei de estudar, mas algumas coisas me impediam de fazê-lo. O trabalho, a falta de tempo, excesso de problemas, muitas viagens, entre outros, faziam com que minha mente não estivesse ativa, estava apenas circulando e acomodando-se com os ciclos. Então a situação que eu vivia, era extremamente perfeita para o que eu era. Não que eu fosse assim, mas a situação acabou me deixando assim, naquele momento.

Como em todo relacionamento, ou quase todo, ocorre o sexo. Pode ser prazeroso ou constrangedor, depende de como você vê. Minha formação permitiu que eu tomasse conhecimento dos métodos contraceptivos, falo isso para depois, não me julgarem, ou falarem que eu abusei. Sempre exigi esse tipo de ação, afinal não éramos tão auto-suficientes, imagine se envolvesse uma terceira pessoa. Desejava realmente ter um filho, mas não naquele momento, jamais. Surge então a notícia que me deixou a priori feliz, a posteriori preocupado e revoltado.

- Estou grávida, você vai ser pai!
- Que bom! Quantos meses?
- 2 meses.
- Mas como assim? E os "remédios"?
- Não sei o que houve.

Veio assim a revolta e a preocupação. Eu tinha acabado de chegar de Camaçari – BA, do complexo industrial Ford do Nordeste, com uma proposta irrecusável de emprego. Intrincado é que eu já estava na Bahia há dois meses. Ela já sabia da proposta assim que eu cheguei dentro da Ford. Liguei para ela todo feliz, era uma oportunidade, voltaria a Juiz de Fora, somente para dar baixa na minha carteira e partiria novamente. Infelizmente, ou, felizmente, a notícia me fez continuar em Juiz de Fora. Vou dizer que é felizmente, pois o destino nos revela coisas boas, ou más. Parece que agora ele vai trazer algo de bom, isso nos dias de hoje.
Imagine agora quantas perguntas, que até hoje continuam sem respostas, vieram a minha cabeça. Voltando ao assunto: por trabalharmos, resolvemos então trazer a mãe dela para cuidar do Matheus.

Minhas viagens pelo Brasil continuavam. Consegui um contrato para a empresa que eu trabalhava, com a Honda. Eu executava o piso dos concessionários da Honda, de praticamente todo o Brasil, seguindo padrões solicitados pela fábrica. Utilizávamos um RAD (Revestimento de Alto Desempenho), vindo da Pensilvânia – EUA, com uma proteção superficial nas cores padrão. Isso é irrelevante, mas o intuito da informação é entender qual a minha necessidade de viajar, minha responsabilidade até então.

Passados 4 meses do nascimento de Matheus, eu estava em Vila Velha – ES, quando fui chamado pela Honda Motors, extra-oficialmente, para ir definitivamente para Manaus-AM. Feliz com a possibilidade de crescimento; dei a notícia à minha "família". Quão surpreendente foi, ouvir que ela estava grávida novamente. Daí para frente meu mundo desabou.

A dúvida começou a ser eterna, as brigas eram corriqueiras, não chegávamos a um senso comum, tudo era motivo de stress. Acho que assim, dá para dimensionar bem a situação. As viagens continuavam, no carnaval eu ia 3 vezes ao Rio de Janeiro por dia, obras em MG, RJ, BA, eu não tinha mais controle sobre minha vida. Passei a ver que eu estava sendo explorado de todos os lados, em casa e no emprego. Eu tinha que sustentar meus filhos, não tinha como eu fugir disso.

Ai surgiu o acaso, fui a Barreiras, sudoeste baiano, executar mais um piso. Ocorre que quando eu cheguei lá, as condições do substrato, fugiam ao que estava no contrato firmado, então o material que eu havia levado não era suficiente. Os bancos estavam em greve, a representante em São Paulo não tinha no estoque o produto que eu precisava, teria que vir dos EUA. Então eu tive minhas primeiras férias em 3 anos. Ali em Barreiras eu consegui ver como os baianos eram, receptivos, calmos, tranqüilos, simples e dedicados. O produto demorou 36 dias para chegar a Barreiras, então esses dias foram férias plenas. Senti com o exemplo baiano a necessidade de mudar, jogar fora o que é ruim e deixar o que é bom. Senti que eu teria de estudar, ter paz, ser eu mesmo. Eu era um apêndice da Júlio Camargo. Mandava em tudo, mas não tinha direito a nada.

Por dar muito valor a quem me acolhe demorei a perceber. Eu tinha medo de sair, ficar desempregado, eu sofria ameaças toda vez que pensava em questionar uma ordem. "Você vai pra rua", "Pensa nos seus filhos", "É isso e pronto" etc. O patrão nunca aceitaria um pedido meu de demissão. Surgiu então uma possibilidade, ele me convidou para ser sócio da empresa. No ato aceitei, mas não para ser sócio, mas para me livrar do vínculo de uma forma amigável.

Quando foi dada a baixa na minha carteira, para que eu pudesse entrar na sociedade, resolvi buscar novos horizontes. Não esqueçam que a "família" continua existindo e os problemas continuam a me acompanhar. Pedi então alguns dias de folga, para me recompor de tantas viagens e para dar certa atenção em casa. Na realidade isso era subterfúgio para sair do problema que era meu emprego.

Depois falam que não existe algo pré-determinado. Liguei meu velox, fiz um currículo rápido e disparei para três empresas. Estava chegando o carnaval, não custava tentar. Fiz isso como se eu estivesse mandando um e-mail para algum conhecido. Após algo em torno de 5 dias, não me lembro exatamente, recebi um telefonema. Era o Café Toko, me chamando para uma entrevista. Ao desligar o telefone, eu chorava, estava feliz. Daí para frente eu só chorava, emocionado, preocupado, feliz, era a minha chance. Chorei e rezei aproximadamente um mês, era entrevista, teste, entrevista, e, finalmente, recebi a notícia que me fez gritar, como alguém que ganha na loteria, em plena Rua Marechal Deodoro – lembrar disso me deixa feliz. As pessoas me olhavam assustadas, outras riram, esse cara é maluco?

Acho que consegui pegar o serviço rapidamente, pela minha "globalidade" e facilidade de ação com computadores, vocês que lêem este blog sabem disso.
Quase tive meu sonho, arrancado de mim, quando sofri uma ameaça real, de uma pessoa que eu nunca vi na vida. Caso algum dia eu tenha que redefinir esse episódio, eu posso dizer o seguinte: - Não posso concordar com as ameaças que sofri desta pessoa, porém agora, consigo ver o que ela passou, porque a mesma pessoa que fez ela (não é a Cristina desta vez, ela a pessoa que me ameaçou) sofrer, tentou me queimar a pouco tempo (uns 4 dias mais ou menos) com outra pessoa. Posso dizer que um dia a considerei maluca, mas ela não é tão maluca assim, ela estava tentando arrancar algo de mim, para usar contra quem atacava ela. A forma era errada, mas era uma forma de se defender. Entendo isso.

Acabada a experiência, eu pude então ter mais confiança no que fazia, pude buscar aperfeiçoamento então, sem ter o medo de errar e sofrer uma sanção, que seria maior em tempo de experiência. Em tudo que fazemos há um risco, errar é o risco que corremos quando tentamos aperfeiçoar, os erros são uma forma de aprendizagem.
Agora vem a melhor, ou a pior, parte. O Café me proporcionou coisas que eu jamais tive na vida; tranqüilidade, paz, descanso, folga, salário em dia, direitos e deveres. Proporcionou-me algo que eu sempre buscava e não conseguia, me dirigiu ao caminho do saber. A empresa tem uma política interessante relacionada aos estudos, ela quer que você estude, quer que você cresça, e assim, vocês podem crescer juntos. A pior parte refere-se à Cristina, que a meu ver, sempre estava puxando para trás. Portanto o desencadeamento dos fatos vai me proporcionar a visão certa e a separação.

Vamos voltar agora um pouco atrás, um pouco para a "família". A partir do café, consegui ter paz em casa, dando atenção aos meus filhos, à Cristina e à televisão. Porém daí partiu a rotina. Sempre a mesma coisa dentro de casa, sempre o mesmo fim de semana, sempre o mesmo canal, o mesmo horário e a mesma ociosidade. Novamente então, surgem as brigas. A ociosidade era a causa, sentia-me cômodo, não pensava.

Eis que surge a cartada final. Em uma quarta-feira à noite, o Jackson disse que eu deveria fazer inscrição na Estácio, pleiteando a entrada pelo processo seletivo do PROUNI. A princípio eu ri, achava que ele estava abusando de sua inteligência, ao pensar que eu conseguiria. Ele insistiu tanto, que eu resolvi fazer a inscrição. Eu estava desacreditado, achava impossível conseguir passar num processo seletivo assim. O Jackson continuava a me "atormentar", dizia que eu tinha dom para a coisa, o Direito, dizia que eu seria um grande jurista. Ele contou então ao Paulo Roberto, que continuou a falar, vai, vai, até disse que eu seria um bom advogado de porta de cadeia. (***RISOS***). A Christiane (a do Café) também me deu uma grande força.

Quatro anos sem estudar, quase me garantiam de não passar no processo seletivo. Mesmo assim juntei a documentação exigida e me dirigi à Estácio. Lá fiquei sabendo que eu ainda teria que passar pela triagem, que era necessária uma pré-seleção, para ser inscrito no vestibular do PROUNI, o vestibular seria no sábado.

A semana passava e eu não tinha nenhuma confirmação da inscrição, havia perdido a esperança. Sexta-feira, 21:15, o telefone da empresa toca. Eu estava prestes a ir para casa. Era uma funcionária da Estácio, confirmando minha inscrição no vestibular, que seria no outro dia pela manha. Eis que surge, a luz no fim do túnel.

Sábado, quase não consigo chegar a tempo para fazer a prova. Sento em uma das poucas cadeiras que estavam desocupadas, olhares cruzados, apreensão, medo, adrenalina. Minha adrenalina não parava de subir, estava roendo unhas, arrancando os cabelos, mordendo a caneta, batendo o pé. Estava nervoso, finalmente chegava a "prova". Levei um susto, não era uma prova, pedia uma dissertação. Perguntei-me: - Que diabos é dissertação? Português nunca foi minha praia. Eu tinha três horas para escolher entre dois temas e desenvolver uma "dissertação". Pedi duas folhas de rascunho, alguns me olharam assustados. "O desarmamento", ou "O que fazer para ter uma aula mais prazerosa?", qual tema escolher? Escolhi o segundo. Em uma das folhas, comecei a escrever palavras relacionadas a estudo, na outra eu juntava as palavras, formando frases sem sentido. Pedi uma terceira folha, eis que surge a dissertação. Meus pensamentos foram reativados, como se ligássemos uma máquina, as idéias fluíam, eu sentia um computador processando dados dentro de mim, sem travamentos, por favor. Passei a limpo a dissertação, vinte linhas exatas expressavam meu pensamento. Sai de sala com a esperança, pequena, de um dia voltar naquela faculdade. O resultado sairia terça-feira.
A terça-feira não chegava, as pessoas indagavam: - Como foi? – Dizia eu: - Não fui bem. Liguei para faculdade, terça-feira, umas dez vezes; a todo o momento era adiado o horário dos resultados. Que inferno era aquilo, eu pensava que não tinha passado, mas exigia uma prova disso. Entrei no site da faculdade às 17:00, estava lá: Saiu a lista dos aprovados no PROUNI. Eu clicava, não havia lista. Entrei então com o numero do meu CPF, para ver o comprovante de inscrição. O status da inscrição estava inalterado, desde o dia em que me inscrevi: "Admitido no processo seletivo". Mas esse status, queria dizer que eu havia sido admitido para fazer a prova. Liguei então para a Estácio, nervoso, queria uma resposta. O atendente disse que estava no site, que as linhas estavam congestionadas pelo excesso de ligações. Que estava no mesmo local onde eu comprovava minha inscrição no vestibular. Como o status estava inalterado, desisti. Veio o instinto, algo que me empurrava. Liga! Liga! Liguei então mais uma vez, pedi ao atendente, pelo amor de Deus, me dê uma posição. Surge o seguinte diálogo:

- Amigo. Boa Noite, eu sei que estou sendo chato, mas eu preciso saber o que resultado.
- Não podemos informar senhor, não temos a lista em mãos ainda.
- Onde eu consigo uma resposta concreta?
- Olhe no site senhor, onde você comprova sua inscrição, tem lá se você passou ou não.
- Amigo, eu estou com o papel na mão, não tem nada escrito aqui, que diga: Você passou, ou você não passou.
- O que diz ai filho? – O atendente já havia percebido que eu estava desesperado.
- Admitido no processo seletivo.
- Parabéns, você passou. – Por instantes o telefone fica mudo, surge uma lágrima contida, um suspiro profundo.
- Obrigado.
- Disponha.

Pirro dizia: - Devemos duvidar de tudo. Fui pirronista, cético, não acreditava no que acabara de ouvir. Entrei novamente no site da faculdade, fui atrás de mais provas. Quem poderia ter esse resultado dentro da faculdade? Achei o telefone da coordenadora do curso de Direito. Veio então a confirmação, você passou sim, parabéns e seja bem-vindo.

A primeira pessoa que mereceu ouvir o resultado foi o Jackson; que estava ao meu lado na minha sala, quem acompanhou e me envolveu em todo esse drama. Eu tinha vontade de desabar em prantos no ombro dele, de agradecê-lo eternamente por isso, sei lá realmente do que eu tinha vontade, a gratidão estava ali, mas eu tinha que parecer forte, seria gay eu chorar no ombro de um cara, ainda mais no ombro de um cara do tamanho dele. A segunda pessoa que eu deveria avisar era a Chris, entrei na sala dela em disparada, a Tia Márcia (contadora) também estava na sala. Eu tinha vontade de chorar, ganhei um abraço das duas, coisa de mãe, me proporcionou o conforto. Após a emoção, veio a vontade de gritar, de jogar isso na cara de muita gente, de xingar, de cuspir para o alto e deixar cair na própria testa; essa vontade de explodir, será texto para um próximo post.

Fiz minha matrícula na faculdade, eu havia perdido um mês de aula, por conta do atraso no processo seletivo. Passei em quinto lugar geral, 602 pontos em uma redação que valia 700. Meu feito rendeu o reconhecimento do café e da faculdade, recebi uma homenagem do café, que me colocou na terceira edição do jornal Mundo Toko. A Estácio me pediu uma entrevista, dei a entrevista para o setor de jornalismo da faculdade, só não foi publicada no jornal, por que eu critiquei o programa que acabara de me colocar na faculdade. Minhas críticas foram voltadas para a falha de assistência do programa, a faculdade é gratuita, mas não é vista a questão de livros, passagens, alimentação. Muitas pessoas desistem do programa por causa disso. Pelo menos não deixei de defender meu ponto de vista e a aqueles que realmente necessitam desta ajuda. É como você ganhar um avião e não ter como voar nele, pois não tem capital para o combustível.

Voltemos à "família". Cheguei em casa, feliz igual a "pinto no lixo". Meus sonhos estavam sendo reativados, meus desejos saindo do papel. Eu estava em voga, sentia isso, falei com a Cristina. Nem um abraço eu ganhei, foi como se não importasse, foi indiferente, a única coisa que escutei foi um "que bom". E daí para frente a coisa desceu ladeira abaixo, de vez. Expliquei para ela a necessidade de cortes, expliquei a necessidade de reduzir meu gasto com a casa. Poderia ser sacrificante, mas o retorno seria imenso. Parece que não recebi a devida compreensão, começaram novamente as brigas, desta vez mais acaloradas.

Começa a implicância com os horários, com a atenção aos filhos, com os estudos. – Você só quer saber de estudar, você está chegando tarde em casa, eu não vou pagar isso este mês, você tem que pagar isso também, e Blá, Blá, Blá.

A história desta "família" acabou semana passada, onde em um desses bate bocas da vida, eu escutei o que me feriu, por ser mentira e pela bola de neve já criada.
Algumas frases que foram citadas e as devidas explicações:

- Seu negócio agora é esta faculdade. (E não era para ser? É a possibilidade de crescimento).
- Você só está comigo por que eu sustento a casa. (Até parece que eu não pago plano de saúde, não pago a luz, não pago o condomínio, não compro os remédios, o gás e parte dos alimentos) – Acho que isso me causou o maior impacto.
- Você não dá educação para seus filhos. (E os filhos são só meus? O tempo que tenho para eles eu tento lhes passar o que é bom, um exemplo, mas não posso ser onipresente. Que educação dar a um filho que só entende ainda a linguagem corporal e visual?)

É a gota final. A todo o momento me pergunto o motivo de não ter separado antes. Eu sempre tive milhares de motivos, a maioria dos meus amigos foi expulso por ela de minha casa, simplesmente porque ela não gostava deles, ou de palhaçada comigo. Humilhava-me na frente deles, reclamava a todo o momento que eu não a levava para sair. Todas as vezes que eu saia com ela e amigos, ela fechava o tempo, cara feia, raiva, por eu conversar com as pessoas. Até o Carlos (TDK) foi maltratado por ela, sinto muito por isso, muito mesmo, acho que ele não voltou mais à minha casa por causa disso. E não foi somente ele, Luis Paulo (LP), Lincon (Bombmaker), Anderson e tantos outros também sofreram com isso.
Analisando tudo por fora, posso ver que eu estava acomodado com isso, não ligava muito, ficava revoltado, mas nada fazia. Tudo pelo meu inativismo mental. Agora que me vi obrigado a pensar, a produzir, percebi que estava me fazendo mal. Só conseguimos mudar quando pensamos, meu cérebro parece uma bomba, acho que conseguiria discutir até mesmo com o Einstein, a respeito da Teoria da Relatividade, tamanha é a fluência das idéias.
Como ficar com uma pessoa que está sendo egoísta? Agora pouco me importa as conseqüências, não vou voltar atrás. Estou ainda nesta casa somente esperando achar um local para me mudar, sei que será difícil, mas nada foi tão difícil para mim, do que ter que ver todo o tempo que perdi. A ajuda do café é de grande importância, sem ele acreditar em mim, nada poderei fazer, pois ele, a faculdade e os meus dois guris, são a razão do meu viver, a razão de ser mais. Digo isso, pois eu serei eternamente grato ao café, me proporcionou o encontro com algumas pessoas, que são mais que amigos, além dos que já disse, posso citar, o Paulo Roberto, Claudomar, Lucélia, Alex, William, Carlos Eduardo, Lúi, Geraldos, Hugo (que tudo me ensinou, além da Chris, que a evolução me proporciona), Ary, Lúbina, Fernanda, nossa é um tanto de gente, que daria mais um post. São pessoas que estão ali, te ajudam a todo o momento, desempenham um papel importante na minha vida. E este papel é quase o único na minha vida, visto que agora eu recomeçarei uma vida.

Não quero que meus filhos sintam um dia por isso, quero que eles vejam isso por outro prisma, o de que o pai deles dividiu o caminho, para mais a frente poder dar-lhes conforto e para eles não passarem por tudo que passei.

É muito cedo para dizer isso, mas parece que um dia vou formar uma outra família, com ou sem filhos, desta vez terá que ser uma família. Nada disso aconteceria se eu tivesse tido uma família na minha adolescência, acho que minha saída de casa precoce acabou por comer um tempo de minha vida. Foi ruim, mas eu só sou quem sou; pelas pedras que tive que enfrentar na vida. Pedras essas que não estavam nos pés, estas pedras foram jogadas em mim, atiradas. Sai arranhado com algumas, mas da maioria me desviei. Agora seria a minha vez de jogar as pedras, mas não farei isso. Mostrarei aos que me jogaram pedras, aos que me julgaram, que eu estou aqui para ajudá-los, eu estou aqui para colaborar, somar e não ser um resultado ou valor final.
Espero que, apesar de complexo, este texto tenha sido entendido.

Agora eu vivo um outro contexto, acho que seria cedo demais, mas busco um outro alguém, você sozinho não é nada. Eu esbarro agora numa outra situação, tratarei disso mais para frente. Estou agora é com medo, medo de reiniciar um relacionamento, apesar de estar "maquinando" isso. Eu espero que o tempo desta vez seja mais rápido, me mostre as coisas mais rapidamente, para que eu faça decisões certas, mas não precipitadamente.

Vou terminar, mais uma vez, mostrando o devido valor da amizade. Quando você tem um AMIGO, você o terá pelo resto da vida.

Quando eu menos acreditava em mim, meus amigos acreditavam. Quando eu perdia a razão, meus amigos a tinham por mim. Quando eu duvidei da minha capacidade, TODOS acreditavam.
Nunca duvide de sua capacidade, esteja sempre disposto a mudar, dê valor ao que te faz bem, observe o que te faz mal.

Mais uma vez meus agradecimentos a todos aqueles que são meus amigos. Isso é, foi, e será, muito importante para mim. Vocês são parte de minha vida.

Até o próximo post,

Eduardo Xavier
Café Toko – Mais prazer em sua vida.

quinta-feira, novembro 03, 2005

Ideologia do Direito Natural - O Eduardo que existe em Turbo

Caminhar não é uma tarefa fácil. Você cansa, fica desgastado, esgotado, fadigado. Suas pernas tremem no próximo passo, seu pé não consegue firmar-se no chão. Agora imagine você conseguir fazer tudo isso, sem o Direito da presença das pernas. Cortaram minhas pernas num dia de verão, dizia Renato Russo. Assim sente-se o Turbo. Na menor tentativa de dar um passo à frente, alguém lhe corta as pernas.

O Turbo foi criado a partir da revolução digital, o surgimento da internet. Surgiu da necessidade de criação de um pseudônimo para adentrar neste mundinho digital, onde pessoas falam o que querem, da maneira que bem entendem, não se preocupando com o ser substantivo concreto que existo por trás deste pseudo. O problema ocorre no liame dos dois mundos, o virtual e o real. Pessoas sem qualquer ciência do ser concreto, dentro do pseudo, usam-no como a forma real. É como dizia Marx, a infra-estrutura determina a superestrutura. Sendo assim o mundo virtual suplantou o real e as atitudes dentro do virtual, meramente burocráticas, voltadas para o bem da comunidade, passaram a ter poder real.

Para melhor entendimento da função do texto, explicarei onde os fatores infra-estruturais tiveram poder real de influencia na superestrutura. Várias vezes, não foram uma nem duas, fui ameaçado de morte, meus relacionamentos mais concretos fora do virtual com pessoas que integravam o virtual, foram desmanchados pelo que poderia chamar de conspiração contra o ser virtual. Tive meu emprego, o qual tanto amo, ameaçado por negar informações do mundo real para pessoas do mundo virtual com a qual nunca tive sequer contato virtual costumado, mormente real.

O Eduardo afastou o Turbo do mundo virtual, por todos os prejuízos que este lhe causou. E assim seguiram seu caminho. Acontece que algo fala mais alto no Eduardo, a amizade. Fala de tal forma que chego a considerar os amigos como uma família. Este ciclo de amizades é ínfimo, se comparado aos amigos que o Eduardo Xavier e o Turbo possuem no Orkut. Eu contaria, e conto, nos dedos. Vamos então contar:

1) Carlos Costa (TDK) – Uma pessoa, que assim como eu e Bill Gates, é odiada por muitos e amada por poucos. Quem o conhece da mesma forma que eu, sabe do que estou falando. Um amigo sem restrições, logicamente para quem entende o que é amizade, não para defesa de interesses virtuais, como ocorre com um ser que vive confundindo isso, todos sabem de quem falo.

2) Bruno Vianna (Uno) – Inteligente. Viveu, graças a Deus não vive, TODAS as situações que eu vivo ou vivi. Desde uma relação conturbada real, passando pela virtual, pelas dificuldades e pela vontade de vencer. Um amigo, sempre disposto a ajudar.

3) Maurílio (Dark) – Nem preciso citar. Foi a pessoa que mais me puxou a orelha até hoje, infelizmente nosso contato está absolutamente curto, "Nossas faculdades" não nos possibilitam um contato maior. Porém foi com quem mais aprendi. Não somente do mundo virtual, mais do mundo real. Eu poderia dizer, sem afetar de qualquer forma a veracidade e sem ser demagogo, que os conselhos recebidos foram praticamente de um pai, que por sinal o meu foi praticamente inexistente.

4) Luis Paulo (LP) – É o irmão, ou o filho, tanto faz, que eu gostaria de ter dentro de casa; logicamente eu espero que meus filhos sejam assim. De uma simplicidade absurda.

5) Rosette (baby-) – Outra irmã, que tem a história virtual influenciado a vida real, de forma parecida com a minha. Foi a primeira pessoa que me influenciou na situação real, meu primeiro livro de Direito veio dela. Minha monografia constará as devidas homenagens a ela, às sinceras palavras dedicadas pelo professor Oscar d’Alva e Souza Filho, no livro que a Rosette me deu, e ao meu amigo Jackson, este do mundo real mesmo.

Agora vêm os outros dedos que são divididos: Rafael (D12), Diego (Dimex), Eduardo (Doidex), Marcos (Byteunix), Felipe (Lipe), Felipe (Tae), Leandro (boomer), Lincon (bombmaker), Coxa, Fernanda (katequila), Jéssica (lovely), Kureb, Mariana (mery), Larissa (pprinces), Bruno (Riddler e outros 50 pseudos), Daniela (Spectra), Sarah (sarinha) e alguns outros que eu possa ter me esquecido. Ser justo não é fácil.

Há um outro nome que eu não citei. Não o farei agora como forma de resguardar sua imagem. O assunto mal veio à tona do mundo virtual e já virou motivo de fofoca. Imagine quando todos souberem.

O resto que eu não citei, não por ter esquecido, mas por saberem que de alguma forma me prejudicaram, uns mais que outros, eu quero... Eu quero... O pensamento primário é de que eu quero que todos tenham como destino a caixa prego, grande engano. Eu quero o bem deles, como vou combater meu inimigo se ele não pode andar? É de dar pena. São pessoas que não são felizes de alguma forma e tentam ofuscar a felicidade dos outros, de qualquer maneira, a qualquer custo.

Pude perceber hoje que algumas pessoas são falsas. Falsas até demais. Imagine que até mesmo quem eu não conheço, acho que não o conheço, resolveu falar mal de mim. Como pode o ser humano ser tão mesquinho, a ponto de fazer uma análise parcial em prejuízo de outro.
Percebi também que algumas pessoas são tão loucas que fantasiam. Criam cartas que "você" escreveu, criam relacionamentos que jamais existiram e como não poderia deixar de acontecer, jogam gasolina em fogo adormecido.

No máximo até segunda-feira postarei aqui algo que vai deixar muita gente de queixo caído. Vou contar aqui toda a verdade de minha relação "afetiva", que na realidade tem somente papel econômico e o como tudo culminou em duas crianças que não podem ser punidas por esta situação. Que por sinal ontem teve seu fim, definitivo.

terça-feira, novembro 01, 2005

Porque o mais importante não é o fim, e sim a jornada

Bons tempos estes que estou vivendo. De repente virei um discípulo de Schopenhauer, quando começo meu voluntarismo, meu desejo, meu querer, em busca de algo mais profundo.
Tudo começou com a vinda para o Café, nunca poderia esperar uma virada dessas. Consegui paz suficiente, calma e tranqüilidade para pensar em tudo, vida e amigos. Meu seleto grupo de amigos diminui, ainda bem.
Então veio a vontade de cursar faculdade de informática, vi que não agüentaria arcar com ela, deixei de lado, joguei ao vento como dizem. O vento a trouxe de volta, pela vontade inicial, pelo empenho. Não trouxe a informática, mas trouxe o Direito.
Parece brincadeira, mas Direito encaixa perfeitamente em minha paranóia de ser justo, de justiça, na defesa dos que são menos favorecidos, em meu marxismo, em meu juízo ético e moral.
Agora minha vontade é de mudar a vida pessoal, sei que terei que pensar no Eduardo e o seu bem estar em primeiro lugar, isso pode não ser legal por poder causar uma reação em cadeia. Futura ex, Filhos, etc., pai, mãe, irmãos, estes três últimos já não estavam presentes há muito tempo. Enfim, em breve coisa de 6 meses, talvez um ano no máximo, tomarei uma atitude que será considerada para muitos como vanglória, para outros como uma atrocidade. O que mais vai importar em tal atitude é o famoso “foda-se”. Tenho que buscar o que é melhor, ser meio pragmatista. Afinal, não será benéfico somente a mim.
Não ter apoio para estudar é vexatório, assim a cada dia mais, desligo-me do que vocês chamam de família, talvez em busca de outra. Como em busca do elo perdido. Eu não vivencio uma família, parece que vivo numa Sociedade Ltda, onde todos buscam algo em comum, a saúde financeira para si e, mormente há um investimento. Chega dessa merda.
Para que viver uma vida sem sentido? Quero a verdade do meu olhar.

Outras letras para reflexão:

Paz Nunca Mais (Frejat)
Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça
Imagem viva, perfeita, já feita
Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça
Imagem viva, perfeita, já feita

O seu corpo era o pão que a mão de Deus amassou
Uma criação divina, um anjo que vingou
Todo desejo ao seu dispor
Personificação do amor

Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça
Imagem viva, perfeita, já feita
Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça
Imagem viva, perfeita, já feita

O seu corpo era o nirvana, onde morava o prazer
Lar de tantas fantasias, das teimosias de ter
Desfrutar do que não vê
Do céu da boca ao ponto G

Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça
Imagem viva, perfeita, já feita
Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça
Imagem viva, perfeita, já feita

Por favor compositor eu sou apenas o cantor
Mas....
Devo interferir na trama
Interceder por quem ama
Você pode dar a ele o destino que quiser
Mas prometa que no fim ele fica com a mulher

Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça
Imagem viva, perfeita, já feita
Nunca mais ele teve paz quando viu aquela moça
Imagem viva, perfeita, já feita

quinta-feira, agosto 04, 2005

O que estou fazendo aqui?

Bom dia,
Para ser sincero eu não sei o que estou fazendo com um blog.
Não saber me expressar, parece ser um bom motivo.
Ter a vida comprometida novamente por alguém que eu não conheci, parece também ser um bom motivo; para não colocar um blog no ar.
Para ser sincero vou montar um blog para unir tudo, falar sobre mim, o mundo, o que eu penso, o que sinto e quem quiser criticar que o faça.
É bastante dificil você ficar vendo certas coisas, seja na TV ou em casa, e ter que ficar engolindo, só para fazer o papel de "bom homem".
O Turbo está de volta.